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Mineradora cripto enfrenta risco de remoção na Nasdaq após ação derreter neste ano

17 out 2022, 9:45 - atualizado em 17 out 2022, 9:45
Mineradora cripto
As ações da mineradora cripto derreteram quase 85% neste ano. (Imagem: Unsplash/Brian Wangenheim)

Mineradora cripto com sede na cidade americana de Houston, Digihost (DGHI) recebeu, na semana passada, uma notificação de deficiência da Nasdaq, após a ação da mineradora ser negociada abaixo de US$ 1 por um longo período, violando as regras de compliance de listagem, segundo Decrypt.

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Uma notificação de deficiência é emitida quando as ações de determinada empresa são negociadas abaixo de US$ 1 por 30 dias consecutivos.

Digihost recebeu um período de 180 dias para cumprir com as regras de compliance da Nasdaq – até 10 de abril de 2023. A ação DGHI deverá ser negociada acima de US$ 1 por dez dias úteis consecutivos antes da conclusão desse período, segundo Decrypt.

Caso a mineradora cripto não consiga atender às regras de compliance da Nasdaq até o período concedido, Digihost poderá pedir 180 dias adicionais para cumprir as regras, conforme um documento da mineradora cripto à Comissão de Valores Mobiliários e de Câmbio dos Estados Unidos (SEC, a CVM americana).

Em 23 de agosto deste ano, as ações de Digihost caíram abaixo de US$ 1 pela primeira vez desde sua listagem na Nasdaq, em novembro de 2021.

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As ações da mineradora cripto saíram de US$ 4,72 em janeiro deste ano para US$ 0,71, no momento de publicação desta notícia, segundo dados do TradingView, representando uma queda de 84,9%.

Apesar da notificação, Digihost afirmou em seu documento à SEC que as operações da mineradora cripto não foram afetadas.

Origem da queda

Conforme Decrypt, o principal motivo para a queda da mineradora cripto é devido à queda contínua do bitcoin (BTC) neste ano, afetando fortemente a indústria de mineração de criptomoedas.

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Principal criptomoeda em capitalização de mercado, bitcoin perdeu 71,9% de seu valor em relação à máxima histórica, de US$ 68,789, registrada em novembro de 2021.

*Com informações de Decrypt

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Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
vitoria.martini@moneytimes.com.br
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