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Minerva (BEEF3): Uruguai barra compras de plantas de abate da Marfrig (MRFG3)

21 maio 2024, 18:35 - atualizado em 21 maio 2024, 18:39
marfrig ibovespa
Ao todo, a Minerva pagou R$ 675 milhões para a Marfrig pelas plantas (Imagem: Facebook/Marfrig Global Foods)

O órgão antitruste do Uruguai (Coprodec) barrou a compra da Minerva (BEEF3) de três estabelecimentos industriais que pertenciam à Marfrig (MRFG3), mostra documento enviado ao mercado nesta terça-feira.

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Segundo a Minerva, a companhia está avaliando os termos da decisão da Coprodec, que não é definitiva e segue sujeita a recurso tanto em sede administrativa quanto em sede judicial, o que deve ser consumado nos próximos dias.

Ao todo, a Minerva pagou R$ 675 milhões pelas plantas.

A Marfrig fechou um acordo em agosto do ano passado para vender 16 plantas de abate para a Minerva por R$ 7,5 bilhões, em um negócio que mudaria significativamente seu perfil na América do Sul.

Segundo as companhias, a decisão do CDPC em nada altera os termos e condições contratados para alienação pela companhia para a Minerva dos demais ativos da operação.

A notícia já havia sido adiantada pela imprensa uruguaia.

Qual será o impacto?

Segundo analistas do Santander, a venda dos ativos está dividida em duas transações distintas, incluindo uma de 1,5 bilhão de reais para as fábricas no Uruguai e outra de 6 bilhões de reais para as dos demais países.

“Mesmo que o acordo no Uruguai não seja aprovado, não esperamos impacto em transações semelhantes na Argentina, no Brasil e no Chile”, escreveu o Santander, acrescentando, no entanto, que a conclusão de toda a transação está condicionada à aprovação no Brasil.

O Goldman Sachs disse que três das 16 fábricas visadas pela Minerva estão localizadas no Uruguai, respondendo por 16% da capacidade total de abate de carne bovina que pretende adquirir.

Com Reuters

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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