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Minerva (BEEF3): América do Sul nunca ocupou tanto espaço e temos uma janela de oportunidade para 2026 e 2027, afirma CEO

30 set 2025, 10:53 - atualizado em 30 set 2025, 11:57
Minerva foods beef3 (2)
(Foto: Money Times/Pasquale Augusto)

O CEO do Minerva Foods (BEEF3), Fernando Queiroz, salientou, durante Investor Day realizado nesta terça-feira (30), que a tese da companhia e a América do Sul nunca ocuparam tanto espaço no mercado internacional como agora, com aberturas semanais de novos mercados.

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“A escolha da Minerva foi estar na parte do planeta que mais vantagens comparativas existem”, disse.

O diretor-executivo explicou que a produção de grãos está cada vez mais inviabilizada no Hemisfério Norte e que o Hemisfério Sul, especialmente a América do Sul, avança mais e mais no mercado internacional.

“Não é à toa que estamos batendo recordes de exportação com tarifaço ou sem tarifaço, com abertura de mercados e mercados novos. Essa janela de oportunidade será mais importante ainda no ano de 2026 e de 2027”.

A janela de oportunidade mencionada por Queiroz surge pelo menor rebanho dos Estados Unidos, que ainda não começou a retenção de fêmeas ainda, mas está dando alguns sinais nessa direção.

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“Fora isso temos uma Europa destruída na parte de produção e uma migração para outras culturas, além de uma China com menor rebanho. Portanto, vemos a América do Sul ocupando cada vez mais espaço. Oceania, especialmente Austrália, tem 25 milhões de cabeças. Na América do Sul estamos falando de 360 milhões. Essa é ordem de diferenças e o que justifica o porquê somos tão competitivos”.

A volatilidade global e o Minerva Foods

“Temos um mundo cada vez mais volátil, incerto, ambíguo e complexo da gente manejar’. Foi com essa frase que o CEO do Minerva deu início ao evento, que teve seus debates muito concentrados no cenário geopolítico e macroeconômico.

Segundo ele, questões como volatilidade, ambiguidade, complexidade e incerteza farão cada vez mais parte do dia a dia.

“Foi isso que nos pautou para nossa tese de investimento desde o início, como que com essas características cada vez mais pronunciadas podemos ter uma tese de investimento faça efetivamente a diferença”.

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Para o CEO, todos os stakeholders e investidores precisam ter a consciência de que a gestão de risco como fundamental para qualquer empresa. “Há estruturas que se fortalecem com a volatilidade, que também alimenta alguns setores. É isso que tentamos traduzir para o nosso mundo real e como gerar valor disso”.

Para enfrentar esse cenário, Queiroz cita 3 pilares fundamentais, são eles: gestão de risco, diversificação geográfica e escala.

“Gestão de risco nos permite agir rapidamente. A diversificação é fundamental para dar respostas em cenários que mudam, mudam com uma tarifa de 50% para o Brasil ou questões cambiais e sanitárias. Já a escala é fundamental para você ser um grande player global”, explica.

No âmbito da geração de valor, há outros 4 pilares:

  • Eficiência operacional: com exemplo de ramp-up acelerado das novas fábricas adquiridas;
  • Excelência comercial: antecipação e arbitragem de mercados;
  • Produtos com atributos diferenciados: segmento de US$ 2 bilhões em produtos com valor agregado, como orgânicos ou com especificações especiais;
  • Equipe comprometida: cultura de comprometimento, foco em resultado, proteção e ajuda mútua entre os colaboradores.

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
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