Mini-índice cai 0,85%, com correção, e dólar futuro sobe
O mini-índice (WINV25), ou Ibovespa futuro, encerrou esta quinta-feira (25) em queda de 0,85%, aos 146.328 pontos, acompanhando o movimento de realização de lucros na bolsa.
Segundo análise técnica do BTG Pactual, divulgada mais cedo, a tendência de alta ainda deve se manter. Os suportes que balizam o movimento estão nos 147 mil pontos e principalmente, em 144.800.
Pelo lado da continuidade de alta, caso o ativo retome o movimento comprador, os próximos alvos projetados estão em 150.230 e 152.845 pontos.
Já o dólar futuro para outubro avançou 1,07%, cotado a R$ 5,370, após dados mais fortes que o esperado nos Estados Unidos.
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Mais cedo, a análise do BTG apontou que a tendência de baixa vista recentemente só seria revertida em caso de rompimento da região dos 5.550/5.600.
Para a continuidade do viés vendedor, contudo, é necessário que o preço volte a operar abaixo dos 5.300, o que projetaria o próximo alvo em 5.215.
Mini-índice repercute dados macro
O dólar também ganhou força mundialmente, com o DXY, que mede a força da divisa frente a uma cesta de moedas de países desenvolvidos, subindo 0,64%, aos 98,46 pontos. A alta seguiu a performance dos treasuries yields norte-americanos, que subiram após divulgação de dados macroeconômicos.
Nos Estados Unidos, o Departamento do Trabalho informou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram para 218 mil na semana encerrada em 20 de setembro, abaixo da projeção de 235 mil. Além disso, o PIB do 2º trimestre, por lá, foi revisado para crescimento anualizado de 3,8%, acima da estimativa anterior de 3,3%.
Já no Brasil os juros caíram, após a divulgação do Relatório de Política Monetária. Nele, o Banco Central reduziu a projeção de crescimento do PIB em 2025, de 2,1% para 2,0%, e projetou expansão de 1,5% em 2026.
A revisão, segundo o BC, reflete os efeitos incertos do aumento das tarifas de importação pelos EUA e sinais de moderação da atividade no 3º trimestre.
Já o IBGE divulgou que o IPCA-15 de setembro avançou 0,48%, ligeiramente abaixo da estimativa de 0,51% dos economistas consultados pela Reuters, reforçando a percepção de inflação sob controle.