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Ministério da Agricultura apreende 32 mil litros de vinho falsificado e interdita fábrica clandestina no Paraná

24 jun 2024, 19:32 - atualizado em 24 jun 2024, 19:32
ministério da agricultura vinho
A fábrica misturava suco, álcool e corante, enganosamente rotulando o produto como “vinho colonial gaúcho” (Foto: Divulgação/Mapa)

Na última sexta-feira (21), uma operação conjunta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Polícia Civil do Paraná resultou na descoberta e interdição de uma fábrica clandestina de vinho na zona rural de Campina Grande do Sul, região metropolitana de Curitiba.

Durante a operação, foram apreendidos aproximadamente 32 mil litros de vinho fraudado, envazados em 16 mil garrafas prontas para venda local, além de 16,5 mil embalagens vazias.

A fábrica misturava suco, álcool e corante, enganosamente rotulando o produto como “vinho colonial gaúcho”, supostamente produzido em Caxias do Sul (RS).

O responsável pela fábrica foi encontrado no local e preso em flagrante e deverá responder por falsificação de produtos alimentícios.

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Sobre a operação

O chefe do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Paraná (Sipov/PR), Fernando Mendes, relatou que o Mapa já havia fiscalizado esse grupo que comercializava produtos adulterados nas margens das rodovias, resultando em várias apreensões comerciais. Agora, com a colaboração da Polícia Civil do Paraná, conseguiram identificar a unidade de produção.

“Desde 2022, o Mapa realizou diversas ações de fiscalização em estabelecimentos desse grupo, que vendiam produtos fraudulentos. Essa operação foi um desdobramento de ações passadas, que permitiu ao Mapa, em conjunto com a Polícia Civil, chegar à fábrica clandestina de vinho. O trabalho que vinha sendo feito envolveu fiscalização, autuação, coleta de amostras, apreensão de produtos e resultou em 28 processos administrativos contra o grupo empresarial no Mapa”, contou Mendes.

Para ele, essa operação de fiscalização tem dois importantes desdobramentos: os perigos à saúde do consumidor e a concorrência desleal com o mercado.

“O primeiro é relacionado à saúde do consumidor. Produtos produzidos com condições de higiene sanitária precária e matérias-primas de origem desconhecida, sem controle de qualidade e sem rastreabilidade. Outro ponto que é importante destacar é a perturbação que esse tipo de estabelecimento provoca no mercado; tem vinícolas tradicionais no Paraná, produzindo produtos de excelente qualidade que precisam competir com esses produtos fraudados, adulterados”, explicou.

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