MMX afirma que negociação com chinesa CDIL continua, mas ainda não há acordo

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A MMX (MMXM3) confirmou, pela segunda vez em poucos dias, que mantém negociações com a empresa de private equity China Development Integration Limited (CDIL), especializada em investimentos em infraestrutura, com o objetivo de retomar as operações em determinadas plantas.

Fundada pelo empresário Eike Batista em 2005, a MMX começou a ruir em 2014, quando uma de suas unidades, a MMX Sudeste, pediu recuperação judicial. Em 2016, foi a vez da MMX Mineração e Metálicos, holding que controla a mineradora, protocolar o mesmo pedido. Na época, as dívidas da holding eram estimadas em R$ 500 milhões.

Na semana passada, a MMX se manifestou pela primeira vez, por fato relevante, sobre as negociações com a CDIL. Na ocasião, a mineradora afirmou que a empresa chinesa “apresentou interesse de realizar investimento para o desenvolvimento de ativos”, por meio da “exploração de minas (…), em especial a Mina de Bom Sucesso, da MMX Sudeste Mineração S.A.”

Possibilidade

O assunto voltou à tona ontem (24), quando a coluna Radar Econômico, da revista Veja, informou que os chineses estariam dispostos a pagar 100% da dívida da MMX junto aos credores listados no plano de recuperação judicial, para reativar suas operações.

O CDIL teria US$ 200 milhões para investidor no Brasil, segundo a Veja, e a dívida acumulada pela MMX já chegaria a R$ 1 bilhão.

A notícia motivou um novo fato relevante da MMX, publicado ontem. Nele, a companhia informa que “até o momento, não houve celebração de nenhum acordo ou contrato vinculante sobre termos e condições sobre possível investimento.”

E acrescenta: “sendo assim, ainda não há definição sobre o valor envolvido, a forma do possível investimento, nem tampouco sobre se a transação se concretizará.”

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Veja o fato relevante divulgado pela MMX ontem.