Desventuras em série: empresas criadas por Eike Batista nos anos 2000, como a MMX, quebraram ou foram vendidas (Imagem: Wilson Dias/Agência Brasil)
A mineradora MMX (MMXM3), fundada pelo empresário Eike Batista e atualmente em recuperação judicial, foi intimada pela Justiça do Rio de Janeiro a pagar R$ 3,4 bilhões em dívidas fiscais. Os valores foram atualizados até novembro de 2020.
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O mandado foi recebido pela companhia na última sexta-feira (16) e foi expedido pela 5ª Vara de Execução Fiscal. A ação judicial é movida pela Receita Federal e se refere ao não pagamento, de Imposto de Renda e de Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) sobre a venda de 30% dos projetos Minas-Rio e Amapá em 2007.
Segundo o fato relevante divulgado nesta segunda-feira (19), a MMX “estuda a melhor estratégia e as medidas mais adequadas para preservar os interesses de seus acionistas e de seus credores, dado o impacto da execução fiscal sobre seus negócios e sobre o seu novo plano de recuperação judicial”.
Em outubro de 2020 (dados mais recentes), Eike detinha 18,95% da mineradora, e a Centennial Asset Mining Fund, veículo que reúne diversos investidores, 21,04%.
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
marcio.juliboni@moneytimes.com.br
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.