Economia

Moody’s: Aumento de gastos da PEC é negativo para credibilidade fiscal do Brasil

16 jul 2022, 12:41 - atualizado em 16 jul 2022, 12:41
Moody's
A Moody’s projeta que a dívida bruta do Brasil encerre este ano em 81,3% do PIB, ante 80,3% do PIB em 2021. (Imagem: REUTERS/Mike Segar)

A agência de classificação de risco Moody’s afirma que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) das Bondades, promulgada na quinta-feira (14) pelo Congresso, será negativa para o crédito do Brasil.

A proposta aprovada institui estado de emergência e libera R$ 41,25 bilhões para ampliar o Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, dobrar o valor do vale-gás e ainda criar um voucher de R$ 1.000 para caminhoneiros e taxistas.

De acordo com um relatório divulgado pela agência, a proposta aumentará os gastos do governo em 2022 e as repetidas exceções ao teto de gastos minam a credibilidade fiscal do país.

“As preocupações dos participantes do mercado sobre o compromisso das autoridades com a consolidação fiscal antes das eleições de outubro podem levar a um aumento do prêmio de risco geral do país.”

Vale destacar que as isenções do teto de gastos estão acontecendo desde 2020: no primeiro ano da pandemia, o governo usou o estado de calamidade para aumentar os gastos em R$ 600 bilhões – cerca de 8% do produto interno bruto (PIB) de 2020.

No ano passado, o governo isentou as transferências de dinheiro para famílias de baixa renda no valor de 1,4% do PIB de 2021.

A Moody’s projeta que a dívida bruta do Brasil encerre este ano em 81,3% do PIB, ante 80,3% do PIB em 2021.

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Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
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