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Moody’s eleva rating da CSN, citando redução de dívida e forte demanda por aço

03 set 2021, 14:22 - atualizado em 03 set 2021, 15:32
Moody's
A perspectiva estável reflete a expectativa da Moody’s de que as operações da empresa continuarão a ter um bom desempenho nos próximos 12 a 18 meses (Imagem: REUTERS/Mike Segar)

A agência de classificação de risco de crédito Moody’s elevou nesta sexta-feira o rating da siderúrgica CSN (CSNA3), de Ba3 para Ba2, citando a melhora no perfil de liquidez e alavancagem da empresa nos últimos meses.

Entre os motivos para a decisão, a Moody’s citou a posição de caixa da CSN de 22,2 bilhões de reais no fim de junho, valor que sobe a 25,3 bilhões se incluir as ações que detém da Usiminas (USIM5).

A agência também mencionou no relatório as iniciativas da CSN para aumentar a liquidez financeira, incluindo a oferta inicial de ações (IPO) de 4 bilhões de reais da subsidiária CSN Mineração (CMIN3).

“O cronograma de amortização da dívida da CSN também melhorou substancialmente com iniciativas de gestão de passivos que reduziram os custos da dívida e aumentaram o prazo da dívida”, frisou a Moody’s.

A agência previu ainda que as operações de minério de ferro da empresa seguirão fortes com base em preços ainda altos até 2022, volumes de vendas relativamente estáveis ​​e uma taxa de câmbio favorável para exportações, enquanto o negócio de aço se beneficiará de níveis de preços mais altos do que históricos, demanda firme no Brasil e maior lucratividade após investimentos feitos pela CSN em um alto-forno para melhorar a eficiência.

A perspectiva estável reflete a expectativa da Moody’s de que as operações da empresa continuarão a ter um bom desempenho nos próximos 12 a 18 meses.

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