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Motiva (MOTV3), ex-CCR, mantém concessão da BR-163 no Mato Grosso do Sul

22 maio 2025, 15:54 - atualizado em 22 maio 2025, 15:54
CCR
Motiva (MOTV3), ex-CCR, mantém concessão da BR-163 no Mato Grosso do Sul (Imagem: Reuters/Gabriel Araujo)

A Motiva (MOTV3), antiga CCR, garantiu nesta quinta-feira (22) a manutenção da concessão da rodovia BR-163, no Mato Grosso do Sul, por mais 29 anos, na primeira “otimização” de contrato rodoviário realizada no país.

A empresa, que venceu o primeiro contrato de concessão da BR-163 em 2013 e afirma que já investiu cerca de R$ 1 bilhão na estrada, foi a única a apresentar proposta pela rodovia de 847 quilômetros.

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A BR-163 MS corta o estado de norte ao sul e compõe a chamada Rota Bioceânica, um projeto para conectar o Brasil ao Oceano Pacífico por meio de um corredor logístico que passa por Paraguai, Argentina e Chile, de acordo com o Ministério dos Transportes.

A rodovia movimenta 45 mil veículos por dia e tem uma previsão de escoamento de 20 milhões de toneladas, segundo a pasta.

A vitória da Motiva veio com uma oferta de “desconto” sobre a tarifa de pedágio de menos de 1%.

A otimização se refere às mudanças nos termos da concessão depois que a MSVia – atual concessionária da rodovia e controlada da Motiva – enfrentou dificuldades para cumprir as metas de investimento previstas no primeiro contrato.

A companhia agora terá que investir R$ 9,3 bilhões ao longo do contrato em melhorias, fora os R$ 7,1 bilhões em recursos de manutenção, segundo o ministério.

No início do mês, o presidente-executivo da Motiva, Miguel Setas, afirmou que a derrota da companhia para o grupo Comporte no leilão das linhas ferroviárias 11, 12 e 13 em São Paulo, em março, abriria espaço para a empresa avançar na expansão de seu portfólio rodoviário, em que a principal prioridade da empresa neste semestre era a relicitação da MSVia.

Além da relicitação da BR-163, o ministério afirma que o governo federal pretende modernizar mais 11 contratos em desequilíbrio financeiro, que somam investimentos de cerca de R$ 108 bilhões.

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reuters@moneytimes.com.br
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