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Moura Dubeux (MDNE3): Bradesco BBI eleva preço-alvo das ações para R$ 40

14 out 2025, 12:58 - atualizado em 14 out 2025, 12:58
Moura Dubeux resultados 4T23 construtora incorporadora
Bradesco BBI manteve compra para Moura Dubeux (MDNE3) e elevou o preço-alvo para R$ 40 (Foto: Flávya Pereira/ Money Times)

A equipe do Bradesco BBI reiterou a recomendação de compra para as ações da Moura Dubeux (MDNE3) e elevou o preço-alvo de R$ 31 para R$ 40, após o desempenho operacional considerado “forte” no terceiro trimestre (3T25).

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O novo valor representa um potencial de valorização de cerca de 53% em relação aos atuais R$ 26,14. Acompanhe o tempo real.



Em relatório, os analistas da instituição afirmam que a construtora, líder de mercado na região Nordeste, já atingiu as expectativas de lançamentos para o ano inteiro nos primeiros nove meses (9M25), somando R$ 3,6 bilhões, alta de 73% na comparação anual.

A casa destaca que a Moura Dubeux manteve um “sólido” Índice de Vendas sobre Oferta (VSO) de 53% nos últimos 12 meses e que o modelo de negócios de condomínios continua apresentando bom desempenho, superando expectativas e representando 80% das vendas brutas no 3T25 e 67% nos 9M25, acima dos 63% em 2024.

“O modelo de condomínio continua sendo a base da estratégia de crescimento da companhia. Este segmento se beneficia de projetos icônicos e de maior escala, que estão impulsionando o poder de precificação e a expansão das margens”, avalia o Bradesco BBI.

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Parceria com a Direcional

A instituição também destaca a joint venture (JV) da Moura Dubeux com a Direcional (DIRR3), anunciada no final de setembro, afirmando que a união das construtoras pode ajudar a mitigar os riscos de execução nas operações do Minha Casa, Minha Vida (MCMV).

“A parceria deve trazer confiança adicional em relação ao segmento Mood e Única, que são áreas da Moura Dubeux dentro do MCMV, e devem sustentar lançamentos estáveis”, projeta o Bradesco.

“No geral, isso eleva nossa estimativa de lucro líquido para o ano que vem para R$ 500 milhões, 16% acima da nossa expectativa anterior e 14% superior ao consenso da Bloomberg”, completa.

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De acordo com o BBI, a iniciativa foi estrategicamente positiva para as duas empresas. Para a Moura, representa uma oportunidade de acelerar a entrada no MCMV, o que era visto como um risco por alguns investidores devido à experiência da companhia em projetos de médio e alto padrão, alavancando a escala e a expertise da Direcional em moradias populares.

“Embora ainda não se saiba se a parceria se traduzirá em maiores volumes de lançamentos, estimamos um valor geral de vendas (VGV) combinado de aproximadamente R$ 2 bilhões na região Nordeste, dividido igualmente entre as duas construtoras, e focado principalmente na faixa 3 do Minha Casa.”

A ação ainda está barata?

De acordo com o BBI, apesar da valorização acumulada no ano da MDNE3 de +142%, a ação permanece “atrativa” em 4,4 vezes o múltiplo P/L para 2026 e dividend yield estimado de 9% entre o 4T25 e o próximo ano fiscal.

A casa também vê espaço para nova reavaliação da companhia à medida que a liquidez dos papéis melhora e o sentimento macroeconômico se torna mais favorável.

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Clique aqui para conferir uma entrevista completa que Ricardo Gontijo e Diego Villar, CEOs da Direcional e da Moura Dubeux, respectivamente, concederam ao Money Times.

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Jornalista formado e com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Passou pelas redações da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural, e foi líder de conteúdo no 'Economista Sincero'. Hoje, atua como repórter no Money Times.
igor.grecco@moneytimes.com.br
Jornalista formado e com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Passou pelas redações da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural, e foi líder de conteúdo no 'Economista Sincero'. Hoje, atua como repórter no Money Times.
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