Movida (MOVI3): Aumento de 15% na receita trimestral e o que mais esperar do resultado, segundo Itaú

O resultado trimestral da Movida (MOVI3) no 1T22 deve vir neutro, segundo o Itaú BBA, “com altas despesas financeiras e depreciação mais uma vez ofuscando a melhora sequencial das tendências operacionais”.

Apesar disso, o banco calcula que “uma depreciação mais forte e uma carga de dívida mais alta” devem resultar em leve declínio trimestral no lucro líquido.

A empresa irá divulgar seus resultados trimestrais na próxima segunda-feira (2), e os analistas do banco esperam um crescimento de aproximadamente 3% na frota da companhia.

Em relação ao aluguel de carros (RAC), Thais Cascello e sua equipe que assina o relatório esperam que as diárias mostrem uma melhora marginal na comparação trimestral, com um crescimento de 16% na receita líquida.

Já no setor de Gestão de Terceirização de Frota (GTF), a equipe calcula uma modesta melhoria de 2% no trimestre, a qual também deve contribuir para um aumento de 7% nas receitas.

Novas frotas

Sobre as frotas da Movida, os analistas do Itaú enxergam aumento da rotatividade da frota, devido ao fim da alta temporada, o que deve impulsionar o crescimento de veículos seminovos vendidos para 19% no trimestre.

“Isso, combinado com os preços dos carros ainda altos, deve levar a um crescimento de 19% no faturamento da divisão de Seminovos, com uma margem ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 22%”, defendem.

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