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Mudança estratégica da Vinícola Garibaldi dá certo e faturamento sobe 30% em 2021

10 fev 2022, 15:54 - atualizado em 10 fev 2022, 16:11
Cooperativa Garibaldi garante os espumantes na liderança dos produtos derivados de uva

Não basta só um aniversário para ser comemorado, melhor se for com bons números. E isso aconteceu nos 90 anos da Garibaldi.

Engarrafou mais bebidas em 2021, faturou mais com produtos de maior valor e fechou o ano com a garantia de uma nova safra com mais uva.

Depois de comunicar, no começo de janeiro, que a nova campanha prometia 30 mil toneladas de frutos, 5 mil sobre a última, a Cooperativa Vinícola Garibaldi comemora 19,5 milhões de litros vendidos em 2021.

Em faturamento, a tradicional empresa comandada por produtores de uva embolsou R$ 243,5 milhões, próximos dos 30% de alta.

Com informações do presidente Oscar Ló, um destaque adicional. 2021 também representou a virada definitiva no share de produtos da Garibaldi.

Até então com os sucos de uvas na liderança, o plano estratégico, que começou nos parreirais dos cooperados, com mais variedades de uvas brancas, deu certo e a cooperativa apresentou na sua liderança os espumantes. Com maior valor de venda.

E segue o rumo do setor vitivinicultor brasileiro de aproveitar a expertise nacional, que conquistou o respeito internacional e o público, para esse tipo de bebida.

Os moscatéis, Brut e Demi-Sec, brancos e rosés (mercado em expansão) – vários rótulos com premiações internacionais – com maior valor agregado de venda, representaram 40% do faturamento, segundo Ló.

Os produtos que descem a Serra Gaúcha para ganhar o mercado terão, em 2022, um novo brinde, na medida em que a safra recém-colhida foi maior e uvas com o grau-brix (teor de açúcar) no ponto ideal.

Mesmo que as restrições contra a pandemia tenham acabado, ponto a qual a Garibaldi acredita que tenha impulsionado as vendas também no ano passado, a quase centenária cooperativa entra num novo ciclo comercial mostrando que mudanças de gestão não têm tempo para serem adotadas.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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