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Mudando as regras do jogo, B2W baterá crescimento de vendas de rivais em 2021

09 fev 2021, 14:08 - atualizado em 09 fev 2021, 14:12
Com menor cobrança ao lojista e maior oferta aos consumidores, B2W aposta na elevação da frequência de consumo neste ano (Imagem: Instagram/B2W)

Começa a valer em fevereiro as alterações anunciadas pela B2W (BTOW3) de sua estratégia com lojistas do seu marketplace, que hoje representa 60% da receita da companhia.

No comentário da Guide Investimentos, as mudanças vão, de forma geral, diminuir as cobranças dos vendedores que utilizam a plataforma.

“Apesar das medidas impactarem algumas formas de receita da companhia, a direção da B2W acredita que elas aumentarão a escala da operação, com mais varejistas e clientes optando pelo marketplace da empresa, uma maior frequência de consumo e uma elevação do valor do ticket”, explica o analista Luis Sales, que assina o relatório a clientes.

A estratégia anunciada pela varejista busca a expansão de sua atividade, com maior volume e menores custos, e a melhoria de seu posicionamento no mercado, frente a seus competidores. A Guide vê impacto positivo para as ações da B2W com o novo modelo de jogo.

A XP Investimentos também embarcou na nova configuração da  B2W bastante otimista, com oportunidade de ganho no radar neste ano.

“Acreditamos que a B2W está bem posicionada para crescer em 2021, pois oferece um portfólio de produtos mais diversificado em seu marketplace e anunciou recentemente novas medidas para melhorar a experiência de vendedores e clientes”, comenta o quarteto de analistas da corretora formado por Danniela Eiger Marcelo Nardini, Thiago Suedt e Marcella Ungaretii.

Como resultado, a XP projeta que a B2W tenha um crescimento de 51% de vendas online (GMV, na sigla em inglês) neste ano, na comparação com 2020, superando seus concorrentes.

Fusões e aquisições ainda “apimentarão” a tendência de alta na atmosfera da companhia até dezembro.

A corretora elevou de neutra para compra sua recomendação para os papéis da B2W, com preço-alvo de R$ 121 por ação.

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Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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