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Multilaser: ação dispara 16,7% em primeira sessão na B3

22 jul 2021, 17:41 - atualizado em 22 jul 2021, 17:41
Multilaser
A empresa tem em seu portfólio mais de 5 mil itens  (Imagem: B3/Divulgação)

A Multilaser (MLAS3) fez sua estreia na B3 (B3SA3) com o pé direito nesta quinta-feira (22). As ações dispararam 16,67%, a R$ 12,95.

Na última terça-feira, a empresa precificou o seu IPO (Oferta Pública de Ações, em português) a R$ 11,10 cada, perto do piso da faixa estimada pelos coordenadores, de R$ 10,80 a R$ 13. A operação movimentou 2,2 bilhões de reais.

Desse total, cerca de 1,9 bilhão de reais correspondem à oferta base.

“A Multilaser existe para levar tecnologia à população do nosso país. Tecnologia que nos ajuda a levarmos vidas mais saudáveis, produtivas e conectadas. Estamos muito felizes com esse momento de abertura de capital, pois esse passo reforça a capacidade financeira da nossa empresa visando crescimento e aprofundamento da nossa missão.”, explicou Alexandre Ostrowiecki, CEO da Multilaser.

Como a operação envolve apenas a venda de ações novas, os recursos devem ir para o caixa da companhia, que pretende usá-los para reforçar o caixa, pagar dívidas e fazer aquisições.

Itaú BBA e Safra foram mantidos como coordenadores da operação, junto com a XP (XP), Bank of America e UBS-BB.

Com uma trajetória de mais de 30 anos no mercado, a Multilaser é um dos maiores players do segmento de eletrônicos e de suprimentos de informática nacional.

Tem em seu portfólio mais de 5 mil itens e diz deter 65% do mercado de pendrives, 39% dos cartões de memória no país e fabrica também smartphones, notebooks e acessórios de computador e para esportes e saúde, além de equipamentos de áudio e vídeo, segurança eletrônica e brinquedos, entre outros.

A empresa possui um complexo industrial na cidade de Extrema (MG), além de uma fábrica na Zona Franca de Manaus e um laboratório de engenharia na China.

Atualmente conta com mais de 3 mil funcionários e fatura R$ 3 bilhões ao ano.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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