Economia

Mundo vai atrapalhar crescimento do Brasil em 2020, avalia UBS ao cortar PIB em 30%

28 ago 2019, 13:00 - atualizado em 28 ago 2019, 16:52
Economistas mais pessimistas com desempenho do Brasil (Imagem: Bloomberg)

O UBS reduziu a expectativa de crescimento da economia brasileira para este ano e para o próximo, cortando sua expectativa do PIB de 1% pra 0,8% e de 2,2% para 1,5% – respectivamente, mostra um relatório enviado a clientes nesta quarta-feira (28).

“Estamos considerando o efeito dos fatores externos contra o impacto positivo do andamento das reformas, um política monetária mais flexível [Selic em queda] e sem uma piora das condições financeiras locais”, afirmam os economistas Fabio Ramos e Tony Volpon. A projeção já contempla, entretanto, condições financeiras globais mais desafiadoras.

Em relação ao mercado de câmbio, o pessimismo se mantém: aumento da expectativa para o dólar, de R$ 3,80 para R$ 4,00. As projeções de 2020 também foram elevadas, de R$ 3,75 para R$ 4,00.

Pessimismo domina

Na comparação com o último relatório Focus, o mercado projetava PIB de 0,8% para este ano e de 2,1% para 2020, com dólar de R$ 3,80 para o fim de 2019 e de R$ 3,81 para o ano que vem.

Para o UBS, a tendência de queda da Selic e a mudança nos investimentos com as reformas de elevação da produtividade deverão aumentar o PIB potencial e a demanda agregada, a medida que o fluxo se transpõe à economia real via mecanismos de mercado.

Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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