Na sessão do Plenário, deputados comentam mudança de comando na Petrobras

Na sessão do Plenário da Câmara, deputados discutiram a decisão do presidente Jair Bolsonaro de mudar o comando da Petrobras (PETR4), anunciada na semana passada, com a troca de Roberto Castello Branco pelo general Joaquim Silva e Luna na presidência da estatal.
A decisão levou à queda do valor de mercado da empresa e chegou a ser questionada pelo procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Rocha Furtado. O deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) ressaltou que a atuação de Bolsonaro fez a petroleira perder R$ 100 bilhões em poucos dias.
Para a deputada Gleisi Hoffman (PT-PR), a decisão do presidente da República não vai levar à queda no preço dos combustíveis. “Para baixar o preço da gasolina e do diesel, ele precisa mudar a política de preços da Petrobras”, disse.
Segundo ela, a definição de preço leva em conta o custo internacional do barril e o valor de importação do combustível, ainda que seja produzido no Brasil.
O deputado Henrique Fontana (PT-RS) e a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) também cobraram a mudança na política de preços da empresa.
Defesa
A mudança de comando foi celebrada pelo deputado Reinhold Stephanes Junior (PSD-PR), que parabenizou o general escolhido por Bolsonaro. “Com sua inteligência e correção, tenho certeza de que a Petrobras vai novamente melhorar sua lucratividade e ajudar os brasileiros com preços mais justos para os combustíveis e o gás”, disse.
Ele destacou a atuação do general Silva e Luna na Itaipu e disse que a expectativa é que o novo presidente da Petrobras diminua os cargos em comissão e, assim, os gastos da petroleira.