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Não é o Banco do Brasil (BBAS3): XP vê outro bancão para lucrar com dividendos; veja retorno

03 nov 2025, 12:07 - atualizado em 03 nov 2025, 12:07
Bancos
Os analistas elevaram o preço-alvo do bancão de R$ 35 para R$ 37, o que representa um potencial de alta de 18% (Imagem: Divulgação / Montagem: Bruna Martins)

Bancos são ações preferidas para quem gosta de lucrar com dividendos. Além de serem mais resilientes, dificilmente irá ver algum dando prejuízo.

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Porém, dentro do cardápio da Bolsa, alguns nomes se destacam. Um deles é o Santander (SANB11), que entrou no menu principal da XP.

Os analistas elevaram o preço-alvo do bancão de R$ 35 para R$ 37, o que representa um potencial de alta de 18%.

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De acordo com Bernardo Guttmann e Matheus Guimarães, que assinam o relatório, o banco tem potencial para entregar fortes dividendos, com dividend yield (retorno de dividendos) estimado em 9,5% para 2026.

Eles também elevaram o payout (percentual do lucro distribuído aos acionistas) terminal de 65% para 75%.

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E como não bastasse, o papel apresenta uma assimetria atrativa, ou seja, não está totalmente precificado, mesmo após subir 32% no ano, impulsionado pela entrega de bons resultados.

Ganha, ganha?

Nos cálculos da dupla, as units do Santander atualmente são negociadas próximas ao valor patrimonial projetado para 2026, com um P/B (preço sobre valor patrimonial) de 1,1x.

“Acreditamos que o valuation atual reflete preocupações dos investidores sobre a capacidade da empresa de sustentar um ROE acima do custo de capital próprio no longo prazo — visão que não compartilhamos”, escreveram.

Ainda segundo a XP, enquanto os múltiplos permanecerem atraentes, discussões sobre um possível fechamento de capital do banco no Brasil podem ressurgir.

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Na pior das hipóteses, isso poderia servir como um piso para a cotação, “reforçando a assimetria positiva que enxergamos na tese”.

Em conversa com analistas, o CEO do banco, Mário Leão, foi questionado sobre o tema e respondeu que “não se surpreenderia caso o grupo optasse por fechar o capital”.

Santander jogando redondo?

A mudança de recomendação vem menos de uma semana após o resultado do 3T25, quando o banco reportou lucro de R$ 4 bilhões, alta de 9%.

O ROE (retorno sobre o patrimônio) também subiu, voltando ao patamar de 17%.

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Para os analistas, isso é apenas o começo.

Guttmann e Guimarães projetam ROE terminal de 19%, encostando nos 20% — número considerado “mágico” pelo mercado e bem acima do custo de capital (16,3%).

‘Possivelmente, vamos crescer menos que o mercado, e tudo bem’, diz CEO

Mesmo assim, os analistas afirmam que 2026 será um ano mais desafiador, devido a um contexto macroeconômico menos favorável, o que exigirá uma postura mais conservadora.

Na mensagem do balanço, o Santander deixou alguns sinais para 2026, ano que será marcado pelas eleições presidenciais.

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Seria um indício de que o próximo ano será pior que 2025? Questionado pelo Money Times, Leão respondeu que não necessariamente.

“Todo ano de eleição traz o potencial — e a potencial volatilidade — das expectativas do mercado sobre quem vai ganhar. Pode acontecer. E a gente tem que estar preparado para isso. Mais do que nunca, é hora de estar próximo dos clientes.”

Apesar disso, o executivo afirmou que 2026 deve registrar um CDI médio menor do que o de 2025.

E os números?

A XP projeta crescimento da carteira de crédito em conjunto com uma margem financeira de mercado (NII) ainda pressionada.

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Isso, porém, será compensado por uma NIM (margem de juros líquida) mais alta, impulsionada pela melhoria no financiamento.

No segundo trimestre, a margem com clientes aumentou 2,7%, para R$ 16,5 bilhões.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É também setorista de setor financeiro. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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