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Nasdaq Market Technology: como o mercado tradicional vê os criptoativos?

05 fev 2020, 10:00 - atualizado em 30 maio 2020, 18:18
nasdaq market technology Carlos Patiño, Lars-Göran Larsson, Fredrik Sjöblom
Da esquerda para a direita: Fredrik Sjöblom, Lars-Göran Larsson e Carlos Patiño, representantes da Nasdaq Market Technology, acompanhados por Nicholas Sacchi e André Franco, da Empiricus Research (Imagem: Instagram/Nicholas Sacchi)

Ontem, 3, Carlos Patiño, Lars-Göran Larsson e Fredrik Sjöblom, representantes da Nasdaq Market Technology, concederam uma entrevista exclusiva à Empiricus.

Ministrada pelos especialistas em criptoativos André Franco e Nicholas Sacchi, os representantes da Nasdaq compartilharam foi suas opiniões sobre o mercado de criptoativos. Rodrigo Borges, da CB Associados, foi o responsável pela realização desse encontro.

A Nasdaq possui uma divisão específica de tecnologia para novos tipos de ativos. Assim, buscam fornecer diferentes serviços tanto para grandes investidores como para investidores comuns.

Cripto se tornou uma commodity, assim como o ouro, petróleo etc., e é uma nova classe de ativos. Já a tecnologia blockchain tem mais usos de casos, por conta da descentralização e liberdade. Assim, várias etapas do setor financeiro, como negociação, listagem, custódia, gerenciamento de risco etc. vão ser simplificadas pela tecnologia descentralizada.

Quando perguntados se o sistema de negociação da Nasdaq é baseado em blockchain, Larsson afirma que, em sua oferta mais recente, estão integrando uma commodity de negociação com a tecnologia de registro distribuído (DLT).

“Acreditamos poder solucionar a maior parte dos problemas para determinadas partes da infraestrutura de mercado, mas também muitas das situações em que novos mercados entram em cena. Esses novos mercados não necessariamente precisam negociar bens ou valores mobiliários tradicionais, e sim carros, dispositivos móveis, viagens, exportação, logísticas, quartos de hotéis etc.”, afirma Larsson.

Em relação aos criptoativos, pretendem ir além, focando na tokenização de ativos. “Estamos explorando diferentes tipos de negociação, como o valor de uma obra de arte, de um imóvel, a fim de unificar esse valor e negociá-lo usando a tecnologia DLT”, declara Patiño.

Os representantes afirmam que o Brasil é uma economia vibrante e curiosa para novos tipos de ativos. Assim, o país fornece oportunidades para que esses serviços de negociação de criptoativos sejam implementados.

Fintechs brasileiras precisam fornecer ferramentas e serviços tecnológicos e especializados com foco nas operações financeiras. Além disso, é necessário fornecer educação para o mercado e para os investidores, para que entendam perfeitamente quais são as aplicações desse tipo de ativo.

No fim da entrevista, eles deram seus “pitacos” mais descontraídos sobre o preço do bitcoin: Patiño diz que “será positivo”; Larsson brinca que “vai subir cair e depois vai cair, pois o mercado cripto amadureceu o suficiente para que os novos ativos (criptomoedas e CBDCs) sejam negociados”; e Sjöblom rebate: “a grande pergunta é: qual o preço vai se estabilizar?”.

A entrevista completa faz parte do conteúdo exclusivo de criptoativos da Empiricus Research.

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