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Natura começa a operar com ticker NATU3 nesta quarta-feira (2); entenda mudança

02 jul 2025, 7:30 - atualizado em 01 jul 2025, 17:19
Natura
A Natura Cosméticos irá operar com o ticker NATU3 a partir desta quarta-feira (2) (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

Natura Cosméticos, após a incorporação da controladora Natura&Co (NTCO3), começa a operar no Novo Mercado da B3 nesta quarta-feira (2), sob o código NATU3.

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Com a mudança, os acionistas titulares de ações da Natura &Co receberão, para cada ação NTCO3, uma ação NATU3. O código é o utilizado na época do IPO da companhia, em 2004.

No fim de junho, ocorreu o cumprimento das condições previstas para a incorporação da controladora Natura&Co. O conselho de administração da companhia definiu o dia 1 de julho de 2025 como a data de “consumação” da operação.

O movimento faz parte de um plano estratégico da companhia para simplificar sua estrutura societária e reduzir custos.

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O que esperar da Natura?

No início da semana, a companhia realizou o seu Investor Day, onde a administração reafirmou o compromisso com ativos geradores de caixa e alto retorno sobre o capital investido (ROIC), com ênfase em América Latina e simplificação do portfólio.

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Analistas do BTG Pactual apontam que a estratégia da Natura está voltada para o crescimento disciplinado, com destaque para a liderança de mercado, omnicanalidade (integração de plataformas físicas e digitais) crescente e forte digitalização da base de consultoras.

Os analistas destacam que as margens operacionais vêm melhorando, com Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente Brasil em 22,6%, e a conversão de caixa subiu para 57% do Ebitda.

A estrutura de capital está sólida, com a alavancagem de 1,27 vezes, sem vencimentos relevantes até 2027. A alavancagem é medida pela relação dívida líquida sobre o Ebitda. Quanto mais elevado o número, maior é o risco financeiro

“Ainda assim, a transformação da Avon Internacional segue em curso, e os custos de reestruturação permanecem relevantes. Mantemos visão neutra no curto prazo, apesar do valuation atrativo, pois o turnaround ainda depende da execução de frentes-chave”, avalia o BTG.

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O banco tem recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 18,00.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.