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Natura (NTCO3): Prejuízo do 2T23 totaliza R$ 731,9 milhões

14 ago 2023, 21:09 - atualizado em 14 ago 2023, 21:34
Natura
Natura tem prejuízo no segundo trimestre do ano, quase em linha com 2022 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

A Natura&Co (NTCO3) registrou R$ 731,9 milhões de prejuízo líquido atribuível a acionistas no segundo trimestre do ano, de acordo com relatório divulgado nesta segunda-feira (14).

O resultado representa uma leve melhora de 4,6% em relação aos números apresentados no mesmo período de 2022, quando a varejista de cosméticos teve perdas na ordem de R$ 766,8 milhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado do grupo mostrou salto de 25,8%, a R$ 753,1 milhões, com melhora de 230 pontos-base na margem, a 9,7%.

Segundo a Natura, o crescimento na linha pode ser explicado por:

  • uma forte expansão da margem de Natura&Co Latam (+250 pontos-base ano a ano), impulsionada principalmente pela maior margem bruta, mas parcialmente compensada pelos investimentos da Natura e pela desalavancagem da Avon na América Hispânica;
  • uma melhora na rentabilidade da The Body Shop, impulsionada pela ligeira expansão da margem bruta e por eficiências de SG&A (excluindo depreciação); e
  • uma melhoria de 110 pontos-base na margem de Avon International em relação ao segundo trimestre do ano passado, também impulsionada pela expansão da margem bruta, mas parcialmente compensada pelo investimento em mercados líderes e faseamento das despesas.

A Natura destacou que o aumento no Ebitda ajustado foi parcialmente compensado por maiores perdas com operações descontinuadas, impactadas principalmente por uma margem menor na Aesop.

A receita líquida consolidada da Natura recuou 4,1% ano a ano em reais, para R$ 7,77 bilhões. Em moeda constante, houve um avanço de 1,9% no resultado, com impulso das operações Natura&Co Latam.

As operações da The Body Shop acabaram por pressionar a receita líquida do grupo. As vendas combinadas dos principais canais de distribuição (lojas, e-commerce e franquia) apresentaram queda de um dígito médio em moeda constante, enquanto o canal The Body Shop at Home continua em queda acentuada, disse a companhia.

As vendas no varejo da The Body Shop por meio dos principais canais de distribuição apresentaram um SSS negativo de 3,5%.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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