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Natura precifica ação em R$ 46,25 para oferta primária e deve captar R$ 5,6 bilhões

09 out 2020, 8:47 - atualizado em 09 out 2020, 8:47
Natura
(Imagem: Gustavo Kahil/Money Times)

A Natura & Co. (NTCO3) concluiu o processo de bookbuilding para a oferta primária de ações em âmbito global, e estabeleceu um preço de R$ 46,25 por papel. O valor é 1,6% menor que os R$ 47 com que a companhia fechou o pregão de ontem (8). Também é 9,5% inferior aos R$ 51,13 por que eram negociada no início de outubro, quando a operação foi anunciada.

A oferta envolverá a emissão de 121,4 milhões de ações, inclusive sob a forma de ADSs (American Depositary Shares). Com isso, a companhia deve captar R$ 5,6 bilhões. Os papéis passarão a ser negociados na B3 (B3SA3) na próxima terça-feira (13) e a liquidação da operação ocorrerá um dia depois.

A partir da oferta, o capital social da Natura & Co. será de R$ 12,6 bilhões, representado por 1,4 bilhão de ações ordinárias. A colocação seguirá o regime de esforços restritos, tanto no Brasil, quanto no exterior. A Natura acrescenta que a emissão atende a dois objetivos.

Objetivos

O primeiro é acelerar seu crescimento nos próximos três anos. Para tanto, a empresa lista uma série de tarefas, como concluir a integração da Avon; digitalizar o negócio, investindo no modelo de “social selling”; expandir suas operações em regiões onde já atua; e implantar a agência 2030, um conjunto de ações que buscam aprofundar as práticas de ESG.

O segundo objetivo é melhorar a estrutura de capital da companhia, “reduzindo o endividamento em dólares norte-americanos, volatilidade da taxa de câmbio e altos custos de juros, bem como eliminando obrigações contratuais restritivas.”

Veja o fato relevante da Natura & Co.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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