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Natura vai segurar a onda nos gastos

15 mar 2018, 7:21 - atualizado em 15 mar 2018, 1:24

A Natura (NATU3), cujo endividamento saltou com a aquisição da The Body Shop, irá segurar a onda para acelerar a recuperação de sua saúde financeira. Em um comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira, a empresa antecipou a meta de endividamento líquido de 1,4 vez o EBITDA dos 12 meses anteriores a 31 de dezembro de 2022 o mesmo período encerrado no final de 2021.

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“A atualização foi realizada com base no desempenho atual da Companhia e considerando um sólido processo para revisão das premissas, tendências e cenários, de forma que a administração está confiante de que a Companhia pode atingir o nível de endividamento do período prévio à aquisição da The Body Shop já em 2021, antecipando em um ano a projeção original”, explica a empresa.

A geração de caixa esperada para a subsidiária, no ano que vem, é de entre US$ 110 a US$ 115 milhões e margem Ebitda, uma medida de eficiência operacional, entre 10% e 11%. Já para o final de 2022, a projeção salta a entre US$ 165 e US$ 181 milhões, com margem ente 12% e 14%.

Resultados

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A fabricante de cosméticos apresentou um lucro líquido consolidado de R$ 256,8 milhões referente ao quarto trimestre de 2017, o que representa um avanço de 23% na comparação com igual período em 2016. Em todo o ano de 2017, a empresa lucrou R$ 670,3 milhões (incluindo quatro meses de resultado da The Body Shop), alta de 117,5% ante os R$ 308,2 milhões apurados no ano anterior.

No trimestre, a receita líquida cresceu 62,7% e chegou a R$ 3,73 bilhões. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou em 36% e ficou em R$ 628,4 milhões. A margem Ebitda, por sua vez, recuou de 20,1% para 16,8%.

“O ano da união entre Natura, Aesop e The Body Shop foi marcado pelo forte crescimento de vendas e lucro. A receita líquida consolidada da Natura foi de R$ 9,853 bilhões em 2017, com crescimento de 24,5% sobre o ano anterior, incluindo os quatro meses de contribuição dos resultados de The Body Shop (TBS)”, relata a empresa no informe do balanço.

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Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
gustavo.kahil@moneytimes.com.br
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