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Neoenergia: Credit Suisse destaca bons custos em resultados e reitera compra para a ação

22 jul 2020, 11:23 - atualizado em 22 jul 2020, 11:23
Neoenergia NEOE3
A analista Carolina Carneiro, que assina o relatório do banco divulgado aos clientes, destacou a boa performance de custos pelo segmento de distribuição, que conseguiu compensar parcialmente os volumes decepcionantes (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

A Neoenergia (NEOE3) apresentou resultados do segundo trimestre levemente acima das expectativas do Credit Suisse, embora a base anual ainda tenha se mostrado fraca.

A analista Carolina Carneiro, que assina o relatório do banco divulgado aos clientes, destacou a boa performance de custos pelo segmento de distribuição, que conseguiu compensar parcialmente os volumes decepcionantes. As geradoras também superaram as projeções com o desempenho da TermoP, que minimizou os números negativos do segmento eólico.

O Credit Suisse manteve a recomendação de compra para a ação, com preço-alvo em 12 meses de R$ 27,12.

A companhia reportou um lucro líquido trimestral de R$ 423 milhões, o que representa uma queda de 18% em relação ao período entre abril e junho do ano passado.

A receita operacional líquida permaneceu estável em R$ 6,5 bilhões. Excluindo as receitas de construção, o montante caiu 4,2%, tendo sido prejudicado pelos segmentos de distribuição, energias renováveis e liberalizado (geração térmica e comercialização de energia).

O Ebitda do segundo trimestre contraiu 19%, totalizando R$ 1,1 bilhão. A energia distribuída, que inclui os mercados cativo e livre, teve queda de 8,3% no comparativo anual e totalizou 13,3 mil GWh.

A Neoenergia informou que o desempenho foi afetado pelas medidas de distanciamento social imposto pelas autoridades para conter a disseminação da covid-19, cujo impacto foi sentido nas classes comercial, industrial e livre. O segmento residencial, assim como o aumento do número de clientes ativos, conseguiu atenuar a pressão.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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