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Neoenergia (NEOE3) avança 3% após Iberdrola abocanhar fatia da empresa; capital será fechado?

11 set 2025, 15:12 - atualizado em 11 set 2025, 15:12
NEOENERGIA CRÉDITOS DE CARBONO
Ações da Neoenergia avançam após Iberdrola elevar participação (Imagem: Divulgação/Neoenergia)

As ações da Neoenergia (NEOE3) reagem positivamente ao aumento de participação da companhia elétrica espanhola Iberdrola na companhia.

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A Iberdrola já atua como acionista controladora da Neoenergia e anunciou um acordo para comprar a participação de 30,29% da Previ na empresa a R$ 32,50 por ação. A transação é avaliada em R$ 11,95 bilhões.

Com isso, a Iberdrola aumenta o controle que já detinha na sua subsidiária brasileira para 83,8%, com os outros 16,2% sendo negociados na bolsa brasileira.

Negociadas fora do Ibovespa (IBOV), as ações subiam 3,76%, a R$ 29,25, por volta de 15h (horário de Brasília). Acompanhe o tempo real.



Analistas do BTG Pactual ponderam que o free float (quantidade de ações livres em circulação) da Neoenergia permanece em 16,2% após a transação e o acordo não ativa os direitos de tag along, o mecanismo de proteção ao acionista minoritário, que dá o direito de vender as ações com as mesmas condições que o acionista controlador tem em caso de venda do controle da companhia.

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Para os analistas do banco, o mecanismo não é ativado uma vez que a Iberdrola já era controladora da empresa e o movimento é de consolidação do controle. Portanto, em resumo, não há mudança no controle.

“A Iberdrola agora levará algum tempo para decidir estrategicamente seu próximo passo. Considerando a intensidade de capital do setor no Brasil e as oportunidades futuras em potencial, o acionista controlador pode optar por manter as portas do mercado de capitais brasileiro abertas”.

Fechamento de capital no radar

A Genial Investimentos concorda que a movimentação não dispara direito de tag along para o acionista minoritário por não se tratar de uma mudança de controle, tendo em vista que a Previ já fazia parte do grupo controlador da empresa.

“Entretanto, o preço oferecido pelo controlador significa um prêmio de cerca de 15% em relação ao preço de fechamento no pregão de ontem (R$ 28,2/ação). O baixo free-float pós-aquisição nos faz acreditar que um eventual fechamento de capital é um cenário que não deve ser descartado”, ponderam os analistas.

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A Genial pontua ainda que esse evento se une a movimentações recentes de acionistas controladores (smart money) adquirindo participações em suas operações em meio a um cenário de valuation depreciado na bolsa brasileira.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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