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Neoenergia: o único lugar seguro para faturar no segundo trimestre foi em casa

10 jul 2020, 17:39 - atualizado em 10 jul 2020, 17:51
Neoenergia
O segmento residencial se mostrou o mais resiliente dentre todas as concessões, subindo 4,9% no período (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

A Neoenergia (NEOE3) divulgou ontem (9) os dados operacionais do segundo trimestre de 2020, com impactos da covid-19 já esperados pelo time de análise do Credit Suisse.

A companhia reportou queda de 8,95% dos volumes na comparação anual. Assim como aconteceu com a EDP Brasil (ENBR3), o principal motivo para a pressão sobre o consumo de energia no Brasil foi o coronavírus.

O segmento residencial se mostrou o mais resiliente dentre todas as concessões, subindo 4,9% no período. Das quatro companhias que formam o grupo, a Elektro e a Coelba apresentaram as piores performances, tendo os segmentos industrial e comercial empurrado os resultados finais para baixo.

“Acreditamos que os resultados da Neoenergia serão afetados por uma performance fraca em volumes das distribuidoras, mas os números podem ser compensados por: (i) um desempenho melhor nas linhas de custo, com a companhia atualmente implementando um turnaround para a Coelba; (ii) um desempenho melhor na taxa de perda, que pode melhorar os volumes contabilizados; (iii) vendas de geradoras, uma vez que a alocação pode compensar uma produção mais fraca das hidroelétricas; (iv) e a contabilidade IFRS, que permite a inclusão de margens de construção”, destacou Carolina Carneiro, autora do relatório do banco obtido pelo Money Times.

Conta-Covid

A Neoenergia é uma das empresas que aderiram à Conta-Covid, programa de de empréstimos concedidos por bancos liderado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O BNDES informou que 16 instituições financeiras entraram na operação, estimada em R$ 14,8 bilhões.

Houve redução no custo total final do financiamento, que será de CDI + 3,79% ao ano.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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