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Nesta segunda-feira, o preço do bitcoin oscilou; há motivo para entrar em pânico?

11 jan 2021, 14:30 - atualizado em 11 jan 2021, 14:35
bitcoin
Após ter atingido US$ 40 mil na última semana, as liquidações nesse fim de semana deram um susto em quem fica de olho no preço da criptomoeda (Imagem: Pixabay/EivindPedersen)

O aumento histórico de preço do bitcoin foi interrompido no último fim de semana — apesar de as maiores mesas de negociação da indústria não estarem tão preocupadas com isso.

Após disparar para altas recordes próximas a US$ 42 mil, o preço do bitcoin caiu abaixo dos US$ 31 mil nesta segunda-feira (11) em uma movimentação que, segundo executivos de formação de mercado, foi direcionada por uma enxurrada de liquidações.

O preço na corretora Coinbase chegou a US$ 30,251 antes de se recuperar e, neste momento, está sendo negociado a US$ 33 mil.

Dados coletados pelo The Block Research mostram que liquidações de contratos de compra de futuros de bitcoin chegaram a US$ 1,47 bilhão nesse domingo (10).

Outros dados da Bybt mostram que liquidações, nas últimas 24 horas, foram de quase US$ 2,9 bilhões.

A recente ação de preço — além das liquidações — são apresentadas no gráfico abaixo:

Comprando na queda

A mistura de liquidez e baixa liquidez durante uma sessão de negociação nesse fim de semana contribuiu à queda na ação de preço, segundo Sam Bankman-Fried, diretor executivo da corretora FTX.

“A boa notícia é que é bem provável que não houve muito dano na indústria”, disse Bankman-Fried. “Os preços ainda estão bem altos.”

Na verdade, Robert Catalanello, da empresa de negociação B2C2, disse que a empresa viu muitas compras acima do nível de US$ 40 mil, “quando havia seguimento limitado e as pessoas decidiram lucrar”.

Ele acrescentou que a venda recente não parece ter sido uma “venda de pânico de nenhuma forma”. O novo capital continua a chegar e, recentemente, comprou grande parte das quedas nas últimas 24 horas.

“Existe muito dinheiro esperando por uma queda”, disse Rich Rosenblum da GSR, outra mesa de negociação. “Embora o mercado esteja sendo negociado como se fosse fim de jogo nas últimas 24 horas, quase não se alterou em sete dias”.

Segundo Rosenblum, tais oscilações de preço são esperadas, dadas as circunstâncias históricas.

“A alta volatilidade é esperada em um mercado que disparou 400% em alguns meses e é, em partes, direcionada pela negociação do varejo com alavancagem de 125 vezes”, explicou ele.

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