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Netflix registra ganho recorde de assinantes no 4º tri; ação dispara no after-market

23 jan 2024, 19:30 - atualizado em 23 jan 2024, 19:37
Netflix
A empresa informou que ganhou 13,1 milhões de assinantes no trimestre de dezembro, seu maior crescimento para o período (Imagem: Unsplash/Venti Views)

A Netflix reportou nesta terça-feira uma adição de assinantes no quarto trimestre acima do esperado em Wall Street, com o impulso de uma forte programação que incluiu a temporada final do drama “The Crown” e o filme de David Fincher “O Assassino”.

A empresa informou que ganhou 13,1 milhões de assinantes no trimestre de dezembro, seu maior crescimento para o período, superando com folga os esperados 8,97 milhões e elevando o número total de assinantes para 260 milhões.

Os papéis da Netflix avançavam 7% nas negociações pós-mercado. As ações subiram 65% em 2023.

O lucro por ação de 2,11 dólares, contudo, veio abaixo das estimativas consensuais de 2,22 dólares por papel, impactado por uma perda não monetária de 239 milhões de dólares relacionada a taxas de câmbio, disse a Netflix.

A receita subiu para 8,8 bilhões de dólares, superando as projeções e o “guidance” da própria da empresa de 8,7 bilhões de dólares no trimestre.

A gigante do streaming prevê um crescimento saudável de dois dígitos na receita para o ano de 2024, à medida que continua a ganhar novos membros e a investir em sua unidade de publicidade.

A companhia disse que a publicidade ainda não é o principal impulsionador do crescimento de sua receita, mas que pretende mudar isso até 2025.

“Está ficando cada vez mais claro que a Netflix venceu a ‘guerra do streaming'”, escreveu Jessica Reif Ehrlichm, analista de mídia do Bank of America.

A empresa atribuiu os ganhos à força de sua propriedade intelectual, como “Round 6: O Desafio”, um reality show baseado em sua série mais assistida, novas séries originais, como “Toda Luz que Não Podemos Ver”, filmes como “Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo” de Zack Snyder, e a programação em idiomas não ingleses, incluindo a terceira temporada de “Lupin” da França.

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reuters@moneytimes.com.br

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