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Nigéria liberta executivo da Binance detido há 8 meses no país

24 out 2024, 15:24 - atualizado em 24 out 2024, 15:24
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Mesmo após liberação do executivo, a empresa ainda enfrenta quatro acusações de evasão fiscal e lavagem de dinheiro no país. (Imagem: Binance.US/Twitter)

O governo nigeriano retirou todas as acusações contra Tigran Gambaryan, executivo da Binance, uma das maiores corretoras de criptomoedas do mundo. Segundo reportagem da Bloomberg, a liberação ocorreu em razão do estado de saúde do executivo, que se encontra debilitado. 

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Gambaryan é ex-agente do IRS (Receita Federal dos Estados Unidos) e estava detido em Kuje, na Nigéria, desde fevereiro deste ano. Na ocasião, o executivo se dirigiu ao país para se defender de alegações sobre operações ilegais da Binance. Desde então, foi obrigado a entregar seu passaporte e ficou sob custódia do Governo.

Durante os oito meses de detenção, o ex-agente do IRS sofreu diversos problemas de saúde, como malária, infecção pulmonar e uma hérnia de disco que limita sua mobilidade. A família alega que os problemas não foram tratados adequadamente e as condições se agravaram. A próxima audiência de Gambaryan estava agendada para esta sexta-feira (25), mas como as acusações foram retiradas não há mais necessidade de julgamento.

Richard Teng, CEO da Binance, publicou uma mensagem em seu perfil no X após a liberação do funcionário. Teng elogiou a resiliência de Gambaryan e agradeceu àqueles que trabalharam para garantir sua liberação. Além disso, afirmou que a saúde e o bem-estar de Gambaryan são as principais preocupações da empresa e que agora ele pode receber a atenção médica que precisa.

“A Binance continua comprometida em trabalhar com reguladores em todo o mundo para garantir conformidade e transparência na indústria de ativos digitais em rápida evolução”, afirmou. 

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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.