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Nikola, que produz caminhões elétricos, pede US$ 5 mil a clientes por direito de compra futura

04 jul 2020, 14:07 - atualizado em 04 jul 2020, 14:28
Em US$ 22,9 bilhões, o valor de mercado da Nikola no fechamento de sexta-feira ficou pouco abaixo dos US$ 23,5 bilhões da Ford (Imagem: Site/Nikola Motors)

Mesmo no mundo inovador dos veículos elétricos, é uma proposta atípica: dar uma entrada de US$ 5 mil agora para reservar o direito de, em alguns anos, comprar um caminhão movido a bateria, antes mesmo de ver um protótipo ou plano de fabricação para garantir que pelo menos será produzido um dia.

Isso é o que a Nikola, empresa com sede em Phoenix, cuja repentina valorização das ações chamou a atenção de investidores, está pedindo aos clientes a partir de segunda-feira.

As reservas, que são reembolsáveis, se inspiram no manual da Tesla, mas exigem um voto de confiança ainda maior dos possíveis compradores do que o os padrões de Elon Musk.

Trevor Milton, fundador da Nikola, espera que o caminhão, chamado Badger, um dia possa competir com a F-150 da Ford Motor, que por 43 anos foi a picape mais vendida nos Estados Unidos.

A Nikola abriu capital em 4 de junho por meio de uma fusão reversa. O preço da ação mais do que dobrou em 8 de junho depois que Milton tuitou que a Nikola começaria a aceitar reservas para o caminhão com emissões zero a partir de 29 de junho.

Em US$ 22,9 bilhões, o valor de mercado da Nikola no fechamento de sexta-feira ficou pouco abaixo dos US$ 23,5 bilhões da Ford, que apresentou sua próxima geração de picapes F-150 na semana passada.

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