Economia

Nobel de Economia 2022: Ben Bernanke, ex-presidente do Fed, é premiado; veja seus estudos sobre crises financeiras

10 out 2022, 11:37 - atualizado em 10 out 2022, 11:51
Nobel Economia 2022
Nobel de Economia de 2022 vai para trio norte-americano por trabalhos sobre crise financeira (Imagem: Reprodução)

Três norte-americanos, incluindo o ex-presidente Federal Reserve (Fed, Banco Central dos EUA), ganharam o prêmio Nobel de Economia, nesta segunda-feira (10), por pesquisas sobre o papel dos bancos durante crises financeiras.

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A instituição reconheceu que os trabalhos de Ben S. Bernanke, ex-presidente do Fed, e mais dois acadêmicos Douglas W. Diamond e Philip H. Dybvig.

Os estudos permitiram demonstrar a importância de prevenir colapsos bancários generalizados. “Suas análises foram de grande importância prática na regulação dos mercados financeiros e no enfrentamento de crises”, disse o comitê de premiação.

Para o júri, o trio foi homenageado por terem “melhorado significativamente nossa compreensão do papel dos bancos na economia, particularmente durante crises financeiras, bem como a forma de regular os mercados financeiros”.

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Quem são os premiados

Ben S. Bernanke, de 68 anos, foi presidente do Fed de 2006 a 2014, estando no comando da instituição durante a crise financeira de 2008.

Mas, sua fama vem de antes do Nobel de 2022, ele ganhou destaque, anteriormente, por sua análise da “pior crise econômica da história moderna”, a Grande Depressão em 1929.

Bernanke é especializado em bancos e crises financeiras e trabalha na The Brookings Institution, em Washington, EUA.

Ele não recebeu o prêmio sozinho. Douglas W. Diamond, de 68 anos, professor de finanças, crise financeira e liquidez da Universidade de Chicago, nos EUA, também foi reconhecido.

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Completando o trio, há outro acadêmico, Philip H. Dybvig, de 67 anos, que é professor de bancos e finanças na Universidade de Washington.

Segundo a instituição, os professores foram premiados por mostrarem “como a oferta bancária é uma ótima solução” para canalizar a poupança para investimentos, agindo como um intermediário.

Os pesquisadores receberão o prêmio de 10 milhões de coroas suecas (cerca de US$ 900 mil), dividido igualmente pelos três.

A importância do estudo

Para a instituição, a importância do estudo está em analisar a fragilidade dos bancos.

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“Se um grande número de poupadores for simultaneamente ao banco para retirar seu dinheiro, um boato pode se tornar uma profecia autorrealizável: acontece uma corrida ao banco, e o banco entra em colapso”, escreveu o Comitê do Nobel.

Segundo a organização, essa dinâmica perigosa pode ser evitada se os governos fornecerem seguro de depósito e derem aos bancos uma tábua de salvação, tornando-se credores de última instância.

O trabalho do trio norte-americano contempla essa questão. “Os conhecimentos dos ganhadores melhoraram a nossa capacidade de evitar crises sérias e resgates caros”, disse o presidente do Comitê do Prêmio de Economia, Tore Ellingsen.

Em resumo, a teoria diz que os bancos podem ser tremendamente úteis, “mas sua estabilidade só é garantida se forem devidamente regulamentados”, acrescentou o presidente.

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Formada em Gestão de Negócios e Inovação pela Fatec Sebrae e, atualmente, estudante de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero. Tem como propósito atuar visando os princípios éticos do jornalismo com comprometimento com a informação de qualidade e o combate à desinformação.
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