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NotreDame Intermédica não empolga Credit Suisse, em início de cobertura

03 jun 2020, 17:29 - atualizado em 03 jun 2020, 17:29
Sem grandes expectativas: para Credit Suisse, ações da NotreDame já está bem perto do valor justo (Imagem: Equipe Money Times)

O Credit Suisse iniciou a cobertura do Grupo NotreDame Intermédica (GNDI3) com recomendação neutra para os papéis. O motivo é que, para o banco suíço, não há nada no horizonte que possa gerar valor relevante para a operadora de planos de saúde.

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Para confirmar sua tese, o preço-alvo estimado pelo Credit Suisse para as ações é de R$ 63. Trata-se de uma alta potencial de apenas 2% sobre a cotação do dia 1º, usada como referência pela instituição.

Em relatório obtido pelo Money Times, o analista Maurício Cepeda afirma que a NotreDame possui um bom histórico de gestão e reestruturação.

Essa experiência pode beneficiar o grupo, na busca pela ampliação do número de vidas seguradas, a fim de reduzir a taxa de sinistros (MLR ou medical loss ratio, na terminologia em inglês).

Isso é particularmente positivo no caso da NotreDame, já que a empresa foca planos de saúde de baixo custo e baixo preço, e precisa lidar com as crescentes pressões sobre os custos.

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O analista, aliás, espera que a atratividade do papel seja atrapalhada, no curto prazo, por pressões sobre os lucros, o que elevaria o múltiplo P/L (preço-lucro). Atualmente, o papel é negociado pelo equivalente a 40 vezes o P/L.

Hapvida agradece

Nesta quarta-feira (3), o Credit Suisse iniciou a cobertura de outra empresa do setor de saúde, a Hapvida (HAPV3). Embora o preço-alvo seja exatamente o mesmo que o da NotreDame (R$ 63), o banco está bem mais otimista com este papel.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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