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Nova alta da Selic? Banco Central divulga sua visão sobre a economia; veja o que esperar do Ibovespa (IBOV)

12 nov 2024, 7:07 - atualizado em 12 nov 2024, 9:06
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Na semana passada, o Banco Central elevou a Selic em 0,50 ponto percentual, levando para o patamar de 11,25% ao ano. (Imagem: Agência Brasil)

O Banco Central divulga agora de manhã a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

Na semana passada, a autoridade monetária elevou a Selic em 0,50 ponto percentual, levando para o patamar de 11,25% ao ano. A expectativa agora é de que haja mais uma alta na taxa básica de juros ainda este ano e é a ata de hoje quem deve sinalizar melhor isso.

Os dirigentes do BC reforçaram no comunicado da reunião o impacto da política fiscal na trajetória da monetária. “A percepção dos agentes econômicos sobre o cenário fiscal tem afetado, de forma relevante, os preços de ativos e as expectativas dos agentes, especialmente o prêmio de risco e a taxa de câmbio”, afirmam.

Eles também mudaram suas expectativas para a inflação. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2024 passou de 4,3% para 4,6%, acima do teto da meta — de 4,5%. Já para 2025 e para o segundo trimestre de 2026, as apostas subiram para 3,9% e 3,6%, respectivamente.

O Comitê disse que o ritmo de ajustes futuros na taxa Selic e a magnitude total do ciclo seguem em aberto, levando em conta a inflação e os seus riscos.

Bom, a inflação de outubro ficou acima do teto da meta de 4,5%. Além disso, os investidores ainda aguardam o pacote de corte de gastos do governo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu que mais um ministério seja incluído no grupo que será afetado pelo pacote de contenção de gastos discutido pelo governo federal.

No último pregão, o Ibovespa (IBOV) fechou estável, com o mercado volátil desde a abertura do pregão. O dólar à vista subiu 0,58%, cotado a R$ 5,77, com o “efeito Trump” e de suas futuras políticas de importação, quase uma semana após a reeleição de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. O índice subiu 0,03%, a 127.873,70 pontos.



O que esperar de Wall Street

Lá fora, a agenda está esvaziada. Com isso, os investidores ficam de olho nas falas dos Fed Boys Tom Barkin, Neel Kashkari e Patrick Harker que participam de eventos ao longo do dia.

O mercado aguarda o Índice de Preço ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que será divulgado quarta-feira (13). As projeções apontam para uma manutenção da inflação no mês de outubro, com alta de 0,2% na base mensal e 2,4% na anual.

Além disso, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, participa de um evento na quinta-feira (14), onde pode reforçar a projeção de um novo corte de juros em dezembro.

As bolsas internacionais e futuros de Wall Street operam em baixa, com a euforia das eleições ficando para trás e um novo governo de Donald Trump mais próximo.

Morning Times: Confira os mercados na manhã desta terça-feira (12)

Bolsas asiáticas

  • Tóquio/Nikkei: -0,40%
  • Hong Kong/Hang Seng: -2,84%
  • China/Xangai: -1,39%

Bolsas europeias (mercado aberto)

  • Londres/FTSE100: -0,91%
  • Frankfurt/DAX: -0,73%
  • Paris/CAC 40: -1,05%

Wall Street (mercado futuro)

  • Nasdaq: 0,0%
  • S&P 500: -0,9%
  • Dow Jones: -0,09%

Commodities

  • Petróleo/Brent: +0,61%, a US$ 72,28 o barril
  • Petróleo/WTI: +0,65%, a US$ 68,48 o barril
  • Minério de ferro: +0,26%, a US$ 106,15 a tonelada em Dalian

Criptomoedas

  • Bitcoin (BTC): +6,5%, a US$ 87.363
  • Ethereum (ETH): +5%, a US$ 3.2347

Boa terça-feira e fique de olho no Money Times para acompanhar as notícias do mercado!

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Editora
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
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