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Nova atualização do blockchain Algorand visa competir com sistemas financeiros tradicionais

19 ago 2020, 11:03 - atualizado em 23 mar 2021, 14:08
A Algorand Foundation afirma que grandes atualizações ao blockchain Algorand permitirão a criação de dapps amplamente escaláveis com a capacidade de competir com sistemas financeiros tradicionais a uma fração do custo (Imagem: Twitter/Algorand)

A visão da Algorand Foundation é de uma economia sem fronteiras e atritos que fornece suporte para a próxima geração de produtos financeiros.

Em uma parceria com a Algorand Inc., a fundação criou o protocolo blockchain proof-of-stake (PoS) Algorand — criado pelo ilustre criptógrafo, ganhador do Prêmio Turing, Silvio Micali. ALGO é a moeda do protocolo.

Lançada em junho de 2019, o preço do ALGO está em US$ 0,54 e o token subiu 50% desde o dia 1º de janeiro de 2020.

Sendo um blockchain relativamente “novo”, Algorand se diferente de blockchains antigos como Bitcoin e Ethereum porque foi criado desde o início para direcionar aplicações complexas que requerem velocidade, escalabilidade, finalidade e segurança enquanto, ao mesmo tempo, é custo-benefício (algo sendo muito considerado por desenvolvedores neste momento devido às altas taxas de gás da Ethereum).

Escalabilidade é a capacidade de um sistema ou rede se ampliar e fazer a gestão da crescente demanda. Primeira camada é o termo usado para descrever a arquitetura principal e subjacente do blockchain.

Atualização do Algorand

Nesta quarta-feira (19), foi anunciado que a fundação e a Algorand Inc. estão atualizando o blockchain e lançando “amplos recursos de contratos autônomos que permitirão a criação de soluções DeFi e dapps que podem escalar para bilhões de usuários, dezenas de milhões de transações diárias, com mínimas taxas de transação”.

Algorand se apresenta como o primeiro protocolo de blockchain proof-of-stake de código aberto e apermissionado para as finanças descentralizadas (Imagem: Twitter/Algorand)

A fundação afirma que está integrando sua funcionalidade melhorada de contratos autônomos em seu protocolo de primeira camada com recursos já existentes como Transferências Atômicas, contratos autônomos sem estado e Ativos-Padrão da Algorand irão remover restrições sobre escalabilidade, velocidades de transação e altas taxas de transação (a taxa comum por transação na Algorand é de 0,01 ALGO) que há tempos prejudicam a adesão convencional do blockchain.

O foco da Algorand na atualização parece ser o crescente setor DeFi, pois afirma que as melhorias permitirão que desenvolvedores DeFi e de dapps na Algorand criem aplicações mais sofisticadas e amplamente escaláveis.

“DeFi dá ao mundo acesso a um número ilimitado de produtos e serviços financeiros”, afirma Micali. “É importante para que a nossa geração de dapps não fique estagnada por insuficiências dos blockchains de primeira geração”.

Ele acrescenta que o desempenho do blockchain atualizado irá rivalizar com as soluções atuais dos serviços financeiros conforme a indústria blockchain amadurece para substituir os sistemas financeiros tradicionais.

Com apenas um ano após seu lançamento principal, o potencial da Algorand parece evidente para uma gama de indústria, pois quase 400 empresas agora alavancam a plataforma para criar aplicações em setores como investimentos (Republic), tokenização de ativos (Props), stablecoins (tether, USDC, Meld Gold), CBDCs (Ilhas Marshall), jogos (World Chess), seguros (Attestiv) e contabilidade (Verady).

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