Combustíveis

Novas máximas do petróleo (até agora) renovam potencial para aumentos gasolina e demanda do etanol

25 ago 2020, 9:19 - atualizado em 25 ago 2020, 9:19
Mercado de combustíveis se agita com alta do petróleo e potencial de novas margens para a gasolina (Imagem: Pixabay)

O petróleo tipo Brent tenta perseguir as máximas nesta parte dos negócios na ICE Europe (Londres). Atravessou a marca dos US$ 46 o barril, também acompanhado pelo WTI no mercado futuro de Nova York.

Uma nova sequência de alta lança mais potencial de repasse para a gasolina, alimentando mais demanda para o etanol, que já entrou na semana com ganho de 4,09% (Cepea/Esalq) na usina, após duas semanas de baixas.

O mercado internacional na Europa e Estados Unidos já estava precificando o óleo cru com as informações de véspera de corte na oferta pelas tempestades no Golfo do México, prejudicando operações das várias plataformas, além de avanços e corridas para o desenvolvimento de vacinas para a covid-19.

E as perspectivas de consumo maior entrar em cena com a esperança de que o acordo sino-americano, da chamada fase 1, não vá sofrer retrocessos, após conversa telefônica entre autoridades chinesas e americanas, entre os quais o representante de comércio Robert Lighthizer e o vice-primeiro-ministro Liu He.

A alta do petróleo para entrega em novembro em torno dos 1%,  a US$ 46,08, ao redor das 9h20    (Brasília), chega num bom momento para o etanol.

Após novo aumento da gasolina na semana passada, em 6%, melhorando a demanda pelo biocombustível, e a entressafra da cana no Centro-Sul com expectativa de que vai ser antecipada, os indicativos de preços passaram a ter mais força para o último trimestre e para os meses de janeiro e fevereiro.

A permanência da expansão do Brent joga mais fervura em novos reajustes para a gasolina.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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