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Nubank lança Nucoin; veja como receber gratuitamente

01 mar 2023, 14:28 - atualizado em 01 mar 2023, 14:28
Nubank Nucoin
Um total de 100 bilhões de Nucoins foram criados inicialmente, conforme a empresa, e 80 bilhões desse total serão distribuídos como recompensas (Imagem: Divulgação/ Nubank)

O Nubank anunciou nesta quarta-feira (1) o lançamento de sua própria criptomoeda, a Nucoin.

Em postagem no seu blog oficial, o banco explica que a criptomoeda do Nubank terá como um dos objetivos criar um programa de recompensas dos usuários da instituição. Além disso, a possibilidade de negociação em mercado secundário – na própria plataforma do Nubank – faz parte dos planos da companhia.

“Ainda em 2023, quem não quiser fazer mais parte do programa pode vender suas moedas digitais.” Entre as recompensas anunciadas, está o “Coinback”, ou “cashback” em forma de criptomoedas.

“Receba uma quantia fixa de Nucoins de acordo com o seu nível no programa para cada real em compras no cartão do Nubank tanto na modalidade crédito quanto no débito”, diz no documento oficial da criptomoeda.

A Nucoin também terá um mecanismo similar ao staking, forma de receber renda extra em blockchains como a Ethereum (ETH). O programa chamado “Congele Nucoins” fará com que o usuário suba de níveis e fique elegível a cada vez mais benefícios, segundo a empresa.

Um total de 100 bilhões de Nucoins foram criados inicialmente, conforme a empresa, 80 bilhões desse total serão distribuídos como recompensas e 20 bilhões ficarão na tesouraria do Nubank.

“Desses, 80 bilhões poderão ser distribuídos exclusivamente a usuários finais das marcas patrocinadoras. A distribuição ocorrerá de forma gradativa ao longo dos anos.” A Nucoin utiliza a tecnologia da Polygon (MATIC) na tecnologia.

Como posso receber Nucoins?

Conforme anunciado pelo Nubank, todos os clientes pessoa física que têm uma conta do Nu no Brasil, com idade acima de 18 anos e que moram no país estão aptos para receber a Nucoin, caso queiram.

“Para receberem seus Nucoins, os clientes precisam se inscrever no programa de recompensas da nossa moeda digital no aplicativo. Aqueles que aceitarem receberão os Nucoins de forma gratuita e participarão de um programa de recompensas”, diz o blog.

Todos os clientes receberão pelo menos 50 Nucoins, conforme duas formas diferentes de distribuição. A primeira é através da distribuição do próprio banco, de acordo com o nível de relacionamento que cada cliente possui com a empresa.

A segunda forma é comprando as demais criptomoedas já oferecidas na plataforma. Ou ainda, utilizando os “cartões roxinho e Ultravioleta (na função crédito ou débito)”.

Os critérios de relacionamento dos clientes com a empresa são:

  • Tempo de relacionamento com o Nubank: quanto mais antigo o cliente é, mais Nucoins ele vai receber; 
  • Recomendação: o cliente que recomendou e trouxe os amigos para o Nubank também vai ganhar mais Nucoins; 
  • Participação na NuCommunity: os clientes que participam ativamente da nossa comunidade também garantem mais moedas digitais no aplicativo;
  • Participação no grupo do Nucoin: os mais de 2 mil clientes que fazem parte da comunidade fechada do Nucoin receberão moedas por nos ajudar a criar esse projeto.

Vale a pena ter Nucoin, a criptomoeda do Nubank?

Na opinião de Giovanni Populo, consultor de economia de tokens (tokenomics), a iniciativa é muito inovadora, e introduz o conceito de criptoativos e criptomoedas para uma base de usuários pouco adepta.

“De forma bastante simplificada, a Nucoin é como um programa de cash back ou milhas por meio do token. O que chamou bastante minha atenção foi a alocação inicial de 20% para a Tesouraria do banco, com intuito de ‘pagar salários e incentivos do time’”, diz.

Populo acredita que o aumento no volume de transações por conta do programa de benefícios já deveria se pagar por si só, descartando a necessidade de pressão de venda pelo próprio emissor para pagamento de custos.

Outro ponto interessante para o especialista é a alocação de Nucoins para os “Patrocinadores”, que foi definida de acordo com a quantidade de benefícios oferecidos pelos mesmos.

“Uma alternativa mais interessante e ‘descentralizada’ seria alocar Nucoins para os patrocinadores proporcionalmente à quantidade de tokens colocados em stake pelos usuários. Em outras palavras, nós consumidores seríamos os sinalizadores de patrocinadores bons ou ruins”, finaliza.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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