Radar do mercado

Números de Bradesco (BBDC4) e Eletrobras (ELET3) desabam e outros destaques desta sexta (5)

05 maio 2023, 8:20 - atualizado em 05 maio 2023, 8:20
Bradesco
Os números das empresas no primeiro trimestre de 2023 segue em destaque para o mercado nesta sexta (5) (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

A temporada de resultados do 1T23 segue no radar do mercado, os números trimestrais do Bradesco (BBDC4) e Eletrobras (ELET3) são alguns dos destaques corporativos desta sexta-feira (5).

O banco teve lucro líquido recorrente de R$ 4,28 bilhões no primeiro trimestre de 2023, em uma queda anual de 37,3%. O mercado esperava por lucro de R$ 3,75 bilhões, segundo consenso reunido pela Bloomberg.

Já a elétrica reportou lucro líquido de R$ 406 milhões no primeiro trimestre de 2023, queda de 85% ante mesmo período do ano passado. O número ficou bem abaixo das expectativas do Bloomberg, que aguardava lucro líquido de R$ 7,8 bilhões.

CMIG4

A Cemig (CMIG4) teve lucro líquido de R$ 1,3 bilhão no primeiro trimestre de 2023, queda de 3,9% em relação ao mesmo período do ano passado. O mercado esperava por lucro de R$ 1,622 bilhão, segundo projeções reunidas pela Bloomberg.

O Grupo Cemig ainda faturou, aproximadamente, 9,1 milhões de clientes em março de 2023, com crescimento de 164 mil clientes, o equivalente a um aumento de 1,8% na base de consumidores em relação a março de 2022.

EGIE3

A  Engie Brasil (EGIE3) teve lucro líquido de R$ 882 milhões no primeiro trimestre de 2023alta de 36% em relação ao mesmo período do ano passado.

O mercado esperava por lucro de R$ 792 milhões, segundo projeções reunidas pela Bloomberg.

ASAI3

O Assaí (ASAI3) registrou lucro líquido de R$ 72 milhões no primeiro trimestre, em função do cenário de altas taxas de juros, resultado abaixo dos R$ 214 milhões apurados nos meses de janeiro a março do ano passado.

A rede de atacarejo obteve lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 951 milhões no período, aumento de 26,5% ante os três primeiros meses de 2022, quando a companhia apurou Ebitda de R$ 752 milhões.

AESB3

A AES Brasil (AESB3) reportou lucro líquido de R$ 60,4 milhões no primeiro trimestre de 2023, queda de 14,9% ante mesmo período do ano passado.

De acordo com a elétrica, a queda se deve ao efeito líquido de impostos (IR/CSLL) sobre os eventos não recorrentes.

O número ficou acima das expectativas do Bloomberg, que aguardava lucro líquido de R$ 42 milhões.

VIIA3

A Via(VIIA3) apresentou um prejuízo líquido de R$ 297 milhões no primeiro trimestre de 2023, ante lucro de R$ 18 milhões do mesmo período do ano passado.

Segundo a a companhia, o GMV total atingiu R$ 10,9 bilhões, em uma alta de 2,6%, enquanto a receita líquida caiu 0,6%, a R$ 7,3 bilhões – com margem bruta de 32,1% (ganho de 1,4 ponto percentual), informou a varejista.

TTEN3

3tentos (TTEN3) reportou lucro líquido de R$ 103,3 milhões no primeiro trimestre do ano (1T23), um salto de 82% ante o saldo obtido nos três primeiros meses de 2022.

O lucro do ecossistema agrícola veio abaixo do esperado pelo consenso de mercado, que projetava alta de R$ 118 milhões no primeiro trimestre, segundo dados compilados pela Bloomberg.

SOMA3

O Grupo Soma (SOMA3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 58,6 milhões no primeiro trimestre de 2023, alta de 9,6% em relação com igual período de 2022.

O lucro totalizou R$ 48,9 milhões, crescimento de 15,1% na mesma base de comparação.

Atrasos

A Oi (OIBR3) adiou a divulgação do resultado do primeiro trimestre de 2023 para 14 de junho.

Os números estavam previstos para serem publicados na última quinta (4). De acordo com a tele, o processo de recuperação judicial a obrigou a adiar a divulgação.

Americanas (AMER3) também adiou a divulgação de suas informações financeiras referentes ao primeiro trimestre, sem apresentar uma nova data. Originalmente, os resultados da companhia seriam divulgados no dia 11 de maio.

Segundo o comunicado, o adiamento ocorre em razão da necessidade de conclusão dos trabalhos de revisão dos balanços da Americanas, o que inclui o exercício de 2022, e dos efeitos das inconsistências contábeis constatadas nas demonstrações da varejista no início deste ano.

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Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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