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O anti-BBB: Reality é fracasso de patrocínios para a Globo; Entenda

01 jun 2022, 10:00 - atualizado em 31 maio 2022, 15:03
Fachada sede Globo com logo da TV
Globo tem apenas duas patroinadoras para o reality show No Limite (Imagem: Shutterstock/Montagem Giovanna Figueredo)

Ao contrário do sucesso do Big Brother Brasil em relação à venda de cotas de patrocínios, a Globo está lutando para salvar o reality show No Limite, informou o site Notícias na TV.

A sexta edição do programa que iniciou pouco após o fim do BBB, no dia 3 de maio, conta apenas com duas patrocinadoras até o momento, a Lacta e a Jeep. Em 2021, sete empresas patrocinaram o programa.

A edição de 2021 marcou a retomada do programa após mais de 10 anos sem ser transmitido, e contou com as marcas Skol, Claro, iFood, Unilever, iti e Amazon. O TikTok foi patrocinador do top de 5 segundos e o reality teve também ações de marketing da Hypera e da Hoteis.com.

O cenário atual destoa do BBB 22, que na primeira semana do programa já havia rendido aos cofres da Globo um valor de pelo menos R$ 600 milhões em cotas de mais de 10 patrocinadoras.

Com a baixa aderência em relação aos patrocínios e a discrepância com o BBB e a edição anterior do próprio programa, sua continuidade para 2023 está ameaçada.

Globo busca salvar o programa do fracasso

O reality show não tem rendido bons resultados para a Globo. Além da questão de receita pela venda de cotas de patrocínio, no dia 17 de maio, o programa era exibido em simultâneo com a Libertadores, transmitida pelo SBT, que passou na frente em audiência durante um período, em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Na capital paulista o programa tem média de 16,7 pontos de audiência.

Segundo o Notícias da TV, a Globo montou uma operação especial de emergência e preparou um relatório completo e enviou para as agências e tentar vender cotas do programa na última terça-feira (24), o qual o portal teve acesso.

Conforme divulgado, no relatório a Globo detalha aspectos como o perfil do público do reality show, dando destaque para a classe A/B, que tem maior poder aquisitivo e costuma ser mais requisitado por anunciantes.

Além disso, houve aumento de público masculino e de jovens entre 18 e 24 anos.

A emissora busca contornar a situação e vender mais cotas, apostando no alcance nacional do programa para isto.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.
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