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O bilionário com apetite pelas ações da Light (LIGT3)

03 maio 2023, 14:46 - atualizado em 04 maio 2023, 9:13
Light
A Light entrou em período nebuloso após prejuízo líquido de R$ 5,67 bilhões no ano passado e geração de caixa insuficiente (Imagem: Facebook)

O bilionário Nelson Tanure, que possui participação em outras empresas como Gafisa (GFSA3) e Alliar (AALR3), comprou ações da Light (LIGT3), empresa que enfrenta problemas financeiros.

De acordo com o Estadão, o investidor, inclusive, estaria disposto a aumentar a participação acionária acima de 5%. Tanure é conhecido por investir em empresas em dificuldades.

Para o analista da Empiricus Research, Ruy Hungria, as notícias são sinais de que há “luz no fim do túnel” para a companhia elétrica, que está afogada em dívidas.

A Light entrou em período nebuloso após prejuízo líquido de R$ 5,67 bilhões no ano passado e geração de caixa insuficiente para pagar toda a dívida até o final da concessão de distribuição em 2026.

As principais agências de risco, como S&P, Moodys e Fitch, cortaram o rating da companhia para calote e quase calote, o que dificulta ainda mais a empresa de contrair crédito para financiar suas operações.

Diante das dificuldade de honrar os compromissos com os credores, a empresa recorreu à justiça para uma medida cautelar exigindo a suspensão temporária de “certas obrigações financeiras”.

Apesar disso, o papel disparou 63% nas últimas semanas. Além de ter iniciar uma negociação para a revisão extraordinária junto à Anatel, o que pode implicar em alta das contas de luz, a empresa definiu um novo presidente do conselho.

Enquanto uns vendes, outros compram

A BlackRock vendeu cerca de 23,9 milhões de ações da Light empresa que enfrenta dificuldades financeiras.

Segundo o site de Relações com Investidores da elétrica, a maior gestora do mundo detinha 9,29%, ou 34 milhões de papéis, de posição na companhia, passando agora para 2,9%, ou 10,7 milhões.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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