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O “Bull Market” está velho e cansado, alerta Bank of America (Veja este gráfico)

13 dez 2021, 13:55 - atualizado em 13 dez 2021, 13:55
Touro Cansado
O final de 2021 contrasta fortemente com os indicadores técnicos vistos há um ano, explica o Bank of America (Imagem: Pixabay/ a_digital_expedition)

O mercado de alta nos EUA, iniciado desde o nível mais baixo de 2020, está mostrando sinais de “velhice”, avalia o Bank of America em um relatório de análise técnica enviado a clientes e obtido pelo Money Times.

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“Isso cria um 2022 vulnerável. O final de 2020 viu uma infinidade de rompimentos de alta nos índices e indicadores para confirmar um mercado de alta cíclico saudável desde o rali iniciado em março”, escreveu o analista Stephen Suttmeier.

O final de 2021, no entanto, contrasta fortemente com os indicadores técnicos vistos há um ano.

“À medida que avançamos em direção a 2022, muitos indicadores em amplitude, volume, crédito e condições financeiras apresentam sinais maduros, divergências de baixa ou rompimentos fracassados”, pondera o estrategista.

Roteiro do mercado altista secular para o S&P 500

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O rompimento de alta de 2013 confirmou um mercado secular que continua até hoje

(Fonte: BofA Global Research e Bloomberg)

Mercados seculares de alta

Segundo Suttmeier, o que estamos vendo é o final de um “bull market” secular iniciado em 2013 no S&P 500 (SPX), assim como os vistos entre 1950-1966 e entre 1980 e 2000.

“Semelhante às mínimas de 1957 e 1987, nossa visão é que a baixa de 2020 marcou “meio tempo” para o mercado altista secular de 2013 com o potencial para esse ele no final dos anos 2020″, explica.

Suttmeier admite, contudo, que 2022 pode ser apenas um solavanco no caminho para esse mercado altista secular.

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Os gráficos para o índice S&P 500, revela ele, mostram resistência nos 4.000 superiores e aos 5.000 inferiores no início de 2022 e suporte nos 4.000 inferiores na segunda metade de 2022 e em 2023.

Sobreposição dos pontos de “parada” nos gráficos seculares de 1950, 1980 e de 2013 no S&P 500

O índice ruma em direção a 5.000 no início de 2022 e, em seguida, corre o risco de uma fase corretiva perto dos 4.000 pontos no final de 2022 a meados de 2023

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Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
gustavo.kahil@moneytimes.com.br
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.