O campeão, G6, o meio de tabela e os rebaixados: As finanças dos clubes de futebol do Brasileirão

A Outfield lançou nesta segunda-feira (2), em parceria com a Galapagos Capital, o Relatório Convocados 25, um estudo completo sobre as finanças do futebol brasileiro, com base nos números no final de 2024.
A receita total da Série A do Brasileirão em 2024 totalizou R$ 10,2 bilhões em 2024, crescimento de 10% ano a ano. Já os custos e despesas dos clubes apontou um avanço de 6% sobre 2023, em R$ 7,808 bilhões.
O ano passado também foi recorde para os investimentos na Série A, com R$ 4,051 bilhões investidos, salto de 68% contra 2023. Apesar disso, a dívida dos clubes da primeira divisão saltou 22%, para R$ 14,62 bilhões, com crescimentos anuais desde 2023.
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A receita anual com vendas de atletas cresceu 31% no mesmo comparativo, em R$ 2,3 bilhões, puxada pelo Palmeiras com R$ 504 milhões. O aumento se deve pelo o crescimento das negociações em euros, com algum impacto da desvalorização cambial.
Após 4 anos consecutivos de crescimento real nas receitas comerciais, 2024 totalizou R$ 2,07 bilhões, avanço de 11% contra 2023, com o Flamengo na liderança neste quesito. Dos 690 clubes profissionais do Brasil, 17% são estruturados em modelo empresarial (Ltda ou SAF).
Cesar Grafietti, que assina o relatório, destaca, do lado positivo, o aumento das receitas totais, ainda que suportado pelas receitas com transferências. No âmbito negativo, ele chama atenção para:
- Aumento de custos acima do aumento das receitas recorrentes;
- Segundo ano consecutivo com resultado operacional (EBITDA) recorrente consolidado negativo;
- Aumento de investimentos em níveis incomuns;
- Aumento das dívidas e da alavancagem.
O que precisa mudar no futebol brasileiro?
Para um salto de qualidade, em busca de um futuro mais sustentável do futebol brasileiro, Grafieti destaca quatro ações que devem ser adotadas:
- Sistema de Fair Play Financeiro é urgente para reequilibrarmos o futebol brasileiro;
- Gastar dentro das possibilidades e fazer frente às dívidas é fundamental para ganharmos sustentabilidade e consistência;
- Buscar eficiência nos gastos;
- Deixar de usar velhos discursos que não traduzem a realidade: Gastar melhor ao invés de gastar mais; reconhecer o real tamanho da dívida; abandonar a ideia de que as conquistas trazem mais dinheiro de premiação.
A nota para as finanças dos clubes de futebol do Brasil
Com base nos pilares de: receita, custos, capex e dívidas, foi estabelecido o Rating Convocados para os clubes da Série A no ano passado, assim como uma leitura específica para cada uma das equipes.
Clube | Rating |
---|---|
Athletico | AA |
Juventude | AA |
Cuiabá | A |
Criciúma | A |
Flamengo | BBB+ |
RB Bragantino | BBB+ |
Atlético – GO | BBB+ |
Palmeiras | BBB |
Grêmio | BB |
Fortaleza | BB |
Bahia | B |
Cruzeiro | B |
Fluminense | B |
Vitória | B |
Corinthians | C |
São Paulo | C |
Internacional | C |
Atlético – MG | D |
Vasco | D |
Para chegar nessa nota, foi levado em conta os balanços dos clubes nos últimos 12 anos, com a monitoração de gastos, endividamento e investimentos dentro da realidade de cada clube. A análise e os comentários são do Relatório Convocados.
Athletico Paranaense
Nota: AA
Classificação: 17º (Rebaixado)
O que foi positivo?
- Receitas totais cresceram com negociação de atletas
- Resultado operacional e lucro líquido positivos.
O que não funcionou?
- Desempenho esportivo
- Queda da receita recorrente e resultado operacional (Ebitda) recorrente negativo.
De forma geral, foi um ano competente, arranhado pelo desempenho esportivo, abaixo das possibilidades do clube.
- Receita total: R$ 470 milhões
- Receita recorrente: R$ 261 milhões
- Ebitda: R$ 149 milhões
- Ebitda recorrente: – R$ 60 milhões
- Fluxo de Caixa Final: – R$ 21,813 milhões
- Dívida: R$ 468 milhões
- Alavancagem: 0,9x
Atlético – GO
Nota: BBB+
Classificação: 19º (Rebaixado)
O que foi positivo?
- Jogar a Série A trouxe mais receitas.
- Operou dentro da capacidade financeira.
- Manteve dívidas controladas
O que não funcionou?
- Desempenho esportivo.
- Prejuízo de R$ 45 milhões, ainda que sem efeito caixa.
Desempenho dentro das possibilidades, mantendo o equilíbrio financeiro.
- Receita total: R$ 106,7 milhões
- Receita recorrente: R$ 102,5 milhões
- Ebitda: R$ 5,3 milhões
- Ebitda recorrente: R$ 1,1 milhões
- Fluxo de Caixa Final: R$ 4,271 milhões
- Dívida: R$ 14 milhões
- Alavancagem: 0,1x
Atlético – MG
Nota: D
Classificação: 12º
O que foi positivo?
- Crescimento das receitas.
- Resultado operacional positivo.
- Desempenho esportivo.
O que não funcionou?
- Operacional só fechou com negociação de atletas.
- Dívida seguiu elevada, com redução de alavancagem por aumento de receitas.
- Investimentos elevados.
Esportivamente fez duas finais relevantes, mas fora de campo segue alavancado, as dívidas não cedem, e as receitas só cresceram por negociação de atletas e desempenho, que é incerto.
- Receita total: R$ 561 milhões
- Receita recorrente: R$ 445 milhões
- Ebitda: R$ 109 milhões
- Ebitda recorrente: – R$ 7 milhões
- Fluxo de Caixa Final: – R$ 201,16 milhões
- Dívida: R$ 2,304 bilhões
- Alavancagem: 3,8x
Bahia
Nota: B
Classificação: 8º
O que foi positivo?
- Aumento de receitas.
- Desempenho esportivo em patamar superior ao passado recente.
- Redução contínua de dívidas.
O que não funcionou?
- Operacional negativo, gastando acima das receitas.
- Resultado líquido acompanhando o movimento.
No geral, precisamos analisar dentro do contexto de um MCO (multi-club ownership) com poderio financeiro, experiência e uma estratégia de reestruturação do ativo. Justifica alguns dados ruins e não preocupa
- Receita total: R$ 273 milhões
- Receita recorrente: R$ 238 milhões
- Ebitda: – R$ 66 milhões
- Ebitda recorrente: – R$ 101 milhões
- Fluxo de Caixa Final: R$ 84,713 milhões
- Dívida: R$ 91 milhões
- Alavancagem: 0,3x
Botafogo (Não divulgou demonstrações financeiras de 2024)
Corinthians
Nota: C
Classificação: 7º
O que foi positivo?
- Aumento de receitas.
- Resultado operacional seguiu positivo e robusto.
O que não funcionou?
- As dívidas continuam elevadas.
- Despesas financeiras altíssimas.
- Investimentos elevados para o cenário de dívidas
O clube aumentou receitas, tem resultado operacional robusto, mas o volume de dívidas é tão grande que a gestão perde a capacidade operacional. Mas não deixou de investir. A cada ano o risco de travamento aumenta
- Receita total: R$ 1,085 bilhão
- Receita recorrente: R$ 818 milhões
- Ebitda: R$ 338 milhões
- Ebitda recorrente: R$ 71 milhões
- Fluxo de Caixa Final: R$ 11 milhões
- Dívida: R$ 2,343 bilhões
- Alavancagem: 2,1x
Criciúma
Nota: A
Classificação: 18º
O que foi positivo?
- Aumento de receitas.
- Resultado operacional positivo.
- Manutenção do endividamento em níveis baixos
O que não funcionou?
- Resultado líquido negativo por conta de fatores de ajustes contábeis.
No geral, o clube teve o desempenho possível considerando suas receitas. Manteve as finanças controlados, não tentou inflar a competitividade artificialmente, e manteve o clube saudável para buscar o retorno em 2026.
- Receita total: R$ 101 milhões
- Receita recorrente: R$ 99 milhões
- Ebitda: R$ 3 milhões
- Ebitda recorrente: R$ 2 milhões
- Fluxo de Caixa Final: R$ 16,175 milhões
- Dívida: R$ 15 milhões
- Alavancagem: 0,1x
Cruzeiro
Nota: B
Classificação: 9º
O que foi positivo?
- Aumento de receitas
O que não funcionou?
- Resultado operacional (EBITDA) muito baixo, e recorrente negativo.
- Dívidas cresceram, considerando inclusive impactos positivos da associação (em recuperação judicial).
No geral, desempenho frágil considerando o aumento de receitas e os aportes de capital. Tudo foi direcionado ao futebol, mas é preciso ter atenção ao crescimento das dívidas, porque as receitas terão sempre um limite de expansão.
- Receita total: R$ 348 milhões
- Receita recorrente: R$ 273 milhões
- Ebitda: R$ 9 milhões
- Ebitda recorrente: – R$ 65 milhões
- Fluxo de Caixa Final: – R$ 48,538 milhões
- Dívida: R$ 1,158 bilhão
- Alavancagem: 3,1x
Cuiabá
Nota: A
Classificação: 20º (Rebaixado)
O que foi positivo?
- Negociações de atletas.
- Resultado operacional positivo.
- Manutenção do endividamento em níveis baixos.
O que não funcionou?
Dependeu da negociação de atletas para fechar as contas, e como não recebeu em dia preciso se endividar.
Fez mais um ano dentro do possível, mantendo as finanças em ordem. As dívidas aumentaram mas seguem dentro de limites confortáveis. Entra 2025 em condições para retornar rapidamente à Série A.
- Receita total: R$ 214 milhões
- Receita recorrente: R$ 100 milhões
- Ebitda: R$ 83 milhões
- Ebitda recorrente: – R$ 32 milhões
- Fluxo de Caixa Final: – R$ 9,919 milhões
- Dívida: R$ 32 milhões
- Alavancagem: 0,1x
Flamengo
Nota: BBB+
Classificação: 3º
O que foi positivo?
- Manutenção do bom desempenho operacional.
- Conquista da Copa do Brasil.
- Aumento de 64% nas receitas comerciais.
- Aumento nas receitas recorrentes.
O que não funcionou?
- Aumento das dívidas, especialmente com contratações, ainda que mantida em níveis confortáveis.
- Redução do caixa, utilizado para o projeto do estádio.
Foi um bom ano, mas inferior aos anteriores, seja porque negociou menos atletas, seja porque aumentou investimentos e dívidas, consumindo caixa num projeto de grande porte. Segue sendo equilibrado, mas atenção é sempre bom.
- Receita total: R$ 1,239 bilhão
- Receita recorrente: R$ 1,163 bilhão
- Ebitda: R$ 308 milhões
- Ebitda recorrente: R$ 232 milhões
- Fluxo de Caixa Final: – R$ 150,341 milhões
- Dívida: R$ 666 milhões
- Alavancagem: 0,5x
Fluminense
Nota: B
Classificação: 13º
O que foi positivo?
- Receitas crescem amparadas pela negociação de atletas, que foi o destaque entre as receitas, junto com as comerciais.
O que não funcionou?
- Dívidas cresceram, e a alavancagem só diminuiu por conta do aumento pontual de receitas.
- Resultado operacional (EBITDA recorrente) bastante negativo.
Ano em que a negociação de atletas evitou o pior, mas ainda assim o resultado não é animador, com aumento de dívidas, reflexo de investimentos elevados e aumento de custos.
- Receita total: R$ 674 milhões
- Receita recorrente: R$ 406 milhões
- Ebitda: R$ 123 milhões
- Ebitda recorrente: – R$ 145 milhões
- Fluxo de Caixa Final: – R$ 31,304 milhões
- Dívida: R$ 822 milhões
- Alavancagem: 1,2x
Fortaleza
Nota: BB
Classificação: 4º
O que foi positivo?
- Aumento das receitas recorrentes.
O que não funcionou?
- Crescimento das dívidas.
- Desempenho operacional.
- Resultado líquido.
No geral, segundo ano de desempenho fraco fora dos campos. Seguiu operando em negativo, aumentou as dividas manteve politica de investimentos. Precisa estar atento ao caminho que está tomando.
- Receita total: R$ 263 milhões
- Receita recorrente: R$ 260 milhões
- Ebitda: – R$ 28 milhões
- Ebitda recorrente: R$ – 31 milhões
- Fluxo de Caixa Final: R$ 9,621 milhões
- Dívida: R$ 176 milhões
- Alavancagem: 0,7x
Grêmio
Nota: BB
Classificação: 14º
O que foi positivo?
- Aumento das receitas, com retomada da bilheteria e aumento na negociação de atletas.
- Desempenho operacional em base total.
- Resultado líquido positivo.
O que não funcionou?
- Crescimento de dívidas, com manutenção da alavancagem.
- Montante de investimentos elevado para a situação do clube
No geral, foi um ano sem destaques, pois as evoluções nas receitas foram compensadas com aumento de dívidas. A negociação de atletas aliviou o ano, mas não mudou a estrutura.
- Receita total: R$ 486 milhões
- Receita recorrente: R$ 403 milhões
- Ebitda: R$ 78 milhões
- Ebitda recorrente: – R$ 5 milhões
- Fluxo de Caixa Final: – 15,637 milhões
- Dívida: R$ 525 milhões
- Alavancagem: 1,1x
Internacional
Nota: C
Classificação: 5º
O que foi positivo?
- Crescimento das receitas com negociação de atletas
- Resultado operacional (EBITDA) positivo
- Resultado líquido positivo
O que não funcionou?
- Queda nas receitas recorrentes.
- Segue dependendo da negociação de atletas para fechar a conta operacionalmente.
- Dívidas cresceram, puxadas por investimentos elevados.
No geral, foi um ano no limite de aceitável, porque o clube não mudou seu modus operandi, não reduziu dívidas, e ainda viu as receitas recorrentes caírem. Há que se ponderar os riscos desse modelo de gestão.
- Receita total: R$ 502 milhões
- Receita recorrente: R$ 324 milhões
- Ebitda: R$ 111 milhões
- Ebitda recorrente: – R$ 68 milhões
- Fluxo de Caixa Final: 2,831 milhões
- Dívida: R$ 959 milhões
- Alavancagem: 1,9x
Juventude
Nota: AA
Classificação: 15º
O que foi positivo?
- Aumento das receitas.
- Desempenho operacional.
- Resultado líquido positivo.
O que não funcionou?
- Crescimento de dívidas, ainda que permaneçam no limite do aceitável.
No geral, ano positivo, com permanência na Série A e manutenção de equilíbrio fora de campo
- Receita total: R$ 135 milhões
- Receita recorrente: R$ 131 milhões
- Ebitda: R$ 45 milhões
- Ebitda recorrente: R$ 41 milhões
- Fluxo de Caixa Final: R$ 29,842 milhões
- Dívida: R$ 1 milhão
- Alavancagem: 0
Palmeiras
Nota: BBB
Classificação: 2º
O que foi positivo?
- Crescimento das receitas com negociação de atletas.
- Resultado operacional (EBITDA) positivo.
- Resultado líquido positivo.
O que não funcionou?
- Queda nas receitas recorrentes, com resultado operacional recorrente negativo.
- Aumento da dependência na negociação de atletas.
- Dívidas cresceram, puxadas por investimentos em atletas.
No geral, o clube opera no limite, e em 2024 os números indicam que o limite foi esticado. Há que se estar atento aos riscos de operar sempre dessa forma.
- Receita total: R$ 1,128 bilhão
- Receita recorrente: R$ 623 milhões
- Ebitda:R$ 475 milhões
- Ebitda recorrente: – R$ 29 milhões
- Fluxo de Caixa Final: R$ 24,235 milhões
- Dívida: R$ 823 milhões
- Alavancagem: 0,7x
Red Bull Bragantino
Nota: BBB+
Classificação: 16º
O que foi positivo?
- Resultado operacional (EBITDA) segue robusto
- Aumento na receita com negociação de atletas
- Dívidas estáveis
- Resultado líquido consistente
O que não funcionou?
- Redução das receitas
No geral, clube segue equilibrado, financiado em grande parte por recursos do controlador.
- Receita total: R$ 504 milhões
- Receita recorrente: R$ 382 milhões
- Ebitda: R$ 163 milhões
- Ebitda recorrente: R$ 41 milhões
- Fluxo de Caixa Final: – R$ 5,350 milhões
- Dívida: R$ 105 milhões
- Alavancagem: 0,2x
Santos
Nota: (Sem nota – Estava na Série B em 2024)
O que foi positivo?
- Mesmo jogando a Série B conseguiu manter as receitas próximas ao habitual.
- Com negociação de atletas conseguiu resultado operacional (EBITDA) positivo
- Controlou investimentos
O que não funcionou?
- Dependeu de negociação de atletas
- As dividas aumentaram
- O resultado líquido foi ruim
No geral, poderia ter sido pior por conta de jogar a Série B, mas soube equilibrar os pratos, mas não deixou de apresentar feridas que precisam ser curadas, especialmente em relação às dívidas.
- Receita total: R$ 436 milhões
- Receita recorrente: R$ 252 milhões
- Ebitda: R$ 103 milhões
- Ebitda recorrente:- R$ 81 milhões
- Fluxo de Caixa Final: R$ 19,206 milhões
- Dívida: Não informado
São Paulo
Nota: C
Classificação: 6º
O que foi positivo?
- Aumento de receitas, em destaque as comerciais e com o estádio
O que não funcionou?
- Aumento das dívidas
- Resultado Operacional (EBITDA) fraco e na visão recorrente negativo.
- Seguiu investindo valores relevantes.
- Quinto ano com resultado líquido negativo.
No geral, o efeito positivo do aumento de receitas foi ofuscado pelo aumento de custos, de dívida e pelo resultado líquido negativo. Uma espiral perigosa que coloca o clube numa posição delicada e precisando de uma solução mais arrojada para solucionar seus problemas.
- Receita total: R$ 732 milhões
- Receita recorrente: R$ 639 milhões
- Ebitda: R$ 33 milhões
- Ebitda recorrente: – R$ 61 milhões
- Fluxo de Caixa Final: R$ 20,679 milhões
- Dívida: R$ 1,088 bilhão
- Alavancagem: 1,5x
Vasco da Gama
Nota: D
Classificação: 10º
O que foi positivo?
- Aumento de receitas
- Resultado operacional (EBITDA) positivo após negociação de atletas.
O que não funcionou?
- Aumento das dívidas
- Resultado Operacional (EBITDA) negativo na visão recorrente
- Seguiu investindo valores relevantes
- Resultado líquido negativo
No geral, por mais que tenha aumentando marginalmente a receita, os custos seguiram subindo, o clube investiu valores desproporcionais à condição financeira e o resultado foi aumento de dívidas que levaram o clube ao pedido de Recuperação Judicial. Reconstruir não será fácil.
- Receita total: R$ 387 milhões
- Receita recorrente: R$ 279 milhões
- Ebitda: R$ 50 milhões
- Ebitda recorrente: – R$ 58 milhões
- Fluxo de Caixa Final: – R$ 51,403 milhões
- Dívida: R$ 851 milhões
- Alavancagem: 2,1x
Vitória
Nota: B
Classificação: 11º
O que foi positivo?
- Aumento de receitas
- Resultado operacional (EBITDA) positivo
O que não funcionou?
- Aumento das dívidas, mesmo com mais receitas
- Resultado líquido negativo
No geral, foi um ano de extremos, com mais receitas pela volta à Série A, mas também mais investimentos, que culminaram em mais dívidas. A situação geral não piorou.
- Receita total: R$ 179 milhões
- Receita recorrente: R$ 177 milhões
- Ebitda: R$ 15 milhões
- Ebitda recorrente: R$ 13 milhões
- Fluxo de Caixa Final: R$ 217 mil
- Dívida: R$ 190 milhões
- Alavancagem: 1x