Dólar

O combo que faz o dólar ter o maior valor em 2 meses e flertar com os R$ 5,00; veja cotação

14 ago 2023, 16:10 - atualizado em 14 ago 2023, 16:47
Peso Argentino
Dólar opera em alta e tem o maior valor desde julho com aversão global ao risco influenciado por eventos de diferentes regiões (Imagem: Pixabay)

O dólar à vista opera pressionado frente ao real no pregão desta segunda-feira (14) e alguns fatores levam a moeda norte-americana a ficar bem próxima dos R$ 5,00.

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Por volta das 16h10 (de Brasília), o dólar avançava 1,3%, a R$ 4,96 para venda, no maior valor intradiário desde o começo de junho. O contrato futuro com vencimento em setembro subia 1,1%, perto de R$ 4,98. Enquanto lá fora, o Dollar Index (DXY) subia 0,1%, perto dos 103 pontos.

Influência da China

Desta forma, a divisa estrangeira sobe acompanhando o exterior mais avesso ao risco com preocupações que vêm da China. Isso porque investidores voltam a ficar receosos com sinais de desaceleração da economia do país asiático, influenciada pelo setor imobiliária.

Após o caso da incorporadora Evergrande, que estourou em 2021, outra empresa chinesa do ramo imobiliário traz tensões. Trata-se da incorporadora Country Garden, que busca atrasar o pagamento de um título privado.

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“Após não conseguir pagar os juros de empréstimos na semana passada, uma possível quebra da gigante do setor também tem chamado a atenção de operadores globais devido, principalmente, a parcela que o setor imobiliário chinês corresponde da demanda local pelo minério de ferro”, diz o analista da Commcor Corretora, Cleber Alessie.

Quem é Javier Milei, favorito à presidência na Argentina?

O respingo do peso argentino no dólar

As moedas de países emergentes se desvalorizam ante o dólar, puxada pelo tombo de mais de 20% do peso argentino. Ontem, o candidato de ultradireita à presidência da Argentina, Javier Milei, venceu as eleições primárias para eleger candidatos às eleições gerais de outubro. O resultado foi inesperado.

Além disso, o Banco Central do país anunciou hoje uma desvalorização de 17,9% da moeda da Argentina e congelou a taxa de câmbio em 350 por dólar até a eleição geral, em outubro.

A autoridade monetária decidiu também elevar a taxa básica de juros em 21 pontos percentuais, passando de 97% para 118% ao ano.

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Milei, inclusive, defende dolarizar a moeda argentina e fechar o Banco Central.

*Com Reuters

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Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
flavya.pereira@moneytimes.com.br
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