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O débito não ficará para trás: Mastercard tem planos para avançar nesta frente

01 mar 2024, 9:34 - atualizado em 01 mar 2024, 9:34
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Marcelo Tangioni, presidente da Mastercard no Brasil, quer trazer benefícios para alavancar o uso do débito. (Imagem: Pixabay)

O presidente da Mastercard no Brasil, Marcelo Tangioni, afirmou ter planos para voltar a deixar os cartões de débitos atrativos para os clientes, durante uma conversa com jornalistas nesta quinta-feira (29).

Com um número alto de inadimplência no país e a crescente utilização do Pix, a estratégia é avançar nesta frente.

As diversas regalias do cartão de crédito como benéficos de viagem, salas VIP, descontos e cashback além, claro, da possibilidade de parcelamento sem juros fizeram dele o método preferido dos consumidores, segundo o executivo. A ideia é que possam ser ofertadas vantagens de mesma magnitude aos cartões de débito nos próximos meses.

De acordo com a pesquisa conduzida pela Payments and Commerce Market Intelligence e pela empresa, para compras presenciais, o cartão de crédito é, disparado, a forma de pagamento mais utilizada, sendo 64% dos entrevistados. Quando analisado o ambiente digital, esse número sobe para 69%.

Tangioni reforçou que os investimentos que serão realizados no ano de 2024 contemplam soluções as quais o débito possa ser melhor incluído em compras digitais, como é o caso do Click to Pay, ferramenta que facilita a inserção de dados e pagamento.

Os esforços contam com investimentos de US$ 7 bilhões em tecnologia, priorizando grande parte deste montante para segurança. Segundo a pesquisa, 79% dos brasileiros entrevistados apontam ser a prioridade quando se fala em pagamentos online.

O executivo contou também que a Mastercard tem acompanhando as mudanças realizadas pelo Banco Central do Brasil de perto e que não enxerga a expansão do Pix como uma concorrência aos métodos de pagamento da empresa, uma vez que a ferramenta agrega valor. Além dele, Tangioni destacou os avanços do Open Finance e Drex como importantes progressos do setor.

Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
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