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O Enjoei (ENJU3) enjoou? Saiba se é hora de comprar a ação

25 mar 2022, 15:14 - atualizado em 25 mar 2022, 15:14
Enjoei
(Imagem: Reprodução/Enjoei)

Os resultados do Enjoei (ENJU3), divulgados na quinta-feira (24), enjoaram os investidores e vieram abaixo do mercado.

No quarto trimestre de 2021, a empresa reportou prejuízo de R$ 33,7 milhões, alta de 78,8% na comparação com o mesmo período de 2020.

Segundo a XP Investimentos, o ENJU3 é um papel que “reportou resultados abaixo das nossas estimativas, com um crescimento de GMV sólido, mas dinâmica de rentabilidade ainda fraca”.

A corretora ainda afirma que “o ebitda Ajustado (excluindo o efeito não caixa do plano de ações da companhia) ficou negativo em R$31,4mi, principalmente explicado por maiores despesas de marketing e consultoria”.

“Entretanto, nós já começamos a ver algumas reduções de custos advindas das iniciativas de logística da companhia, como a diversificação de parceiros de última milha”, dizem os analistas.

Apesar disso, a XP mantém a recomendação “neutra” para os papéis do Enjoei, com preço-alvo de R$ 5,00 por ação.

Para o Bradesco BBI, “embora o ebitda negativo e o prejuízo tenham sido um pouco maiores do que esperávamos, não achamos que os números em si tragam nenhum incremento negativo”.

“Como a administração destacou em seu comentário de resultados, 2021 foi um ano em que a empresa teve que fazer mudanças significativas em sua estratégia, deixando de lado o marketing de performance e focando mais em incentivos/engajamento de vendedores, além de maior frequência entre os compradores. Isso criou alguma volatilidade nos resultados da empresa”, diz o BBI em relatório.

O BBI mantém a recomendação de “compra” para as ações, “embora acredite que elas não tenham um gatilho para uma reclassificação no curto prazo”.

“As ações são negociadas a 1,1x a receita de 2022 em relação aos pares dos EUA Poshmark e ThredUp negociando em cerca de 1,4x e 2,0x, respectivamente. Nosso preço-alvo para 2022 cai para R$ 7,00 de R$ 8,00”, diz o relatório.

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Jornalista formada pela Faculdade Paulus de Comunicação (FAPCOM) e editora do Money Times, já passou por redações como Exame, CNN Brasil Business, VOCÊ S/A e VOCÊ RH. Já trabalhou como social media e homeira e cobriu temas como tecnologia, ciência, negócios, finanças e mercados, atuando tanto na mídia digital quanto na impressa.
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Jornalista formada pela Faculdade Paulus de Comunicação (FAPCOM) e editora do Money Times, já passou por redações como Exame, CNN Brasil Business, VOCÊ S/A e VOCÊ RH. Já trabalhou como social media e homeira e cobriu temas como tecnologia, ciência, negócios, finanças e mercados, atuando tanto na mídia digital quanto na impressa.
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