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A Ásia está quebrando o oligopólio da beleza no mundo

14 jun 2020, 18:18 - atualizado em 14 jun 2020, 18:49
Cosméticos
O mercado de cosméticos é dominado pelas empresas europeias e norte-americanas, no entanto, algumas empresas asiáticas têm adentrado este bilionário mercado (Imagem: Pixabay)

Cada um dos sete conglomerados tem mais do que apenas as sub-marcas que estão listadas aqui.

Não foram incluídas marcas que fabricam produtos como desodorante, creme dental, loção bronzeadora ou loção para bebês, mas contabilizavam as sub-marcas de marcas relevantes.

Estée Lauder Companies possui 24 marcas de produtos desta lista. Algumas de suas participações incluem a maquiagem e fragrâncias de marcas do mundo da moda como Donna Karan, Michael Kors, Tom Ford, Tommy Hilfiger e Tory Burch, cada um dos quais tem seus próprios cosméticos e/ou linhas de higiene pessoal.

Eles também têm algumas marcas bem conhecidas com fãs no mundo todo, como Aveda, Bobbi Brown, Clinique, La Mer e Cosméticos MAC.

A L’Oréal tem a maioria das marcas nesta lista com um total de 39 marcas de beleza, incluindo grandes marcas como Lancôme, Maybelline, Urban Decay, Garner, Essie e The Body Shop.

No Brasil, A L’Oreal possui além das marcas Elseve, L’Oreál Paris e marcas populares como Colorama e a Niely Cosméticos, líder no País na venda de produtos voltados para as classes C e D. E por aí vai! Mais um exemplo dos oligopólios que mandam no mundo.

O mercado de cosméticos é dominado pelas empresas europeias e norte-americanas, no entanto, algumas empresas asiáticas – sobretudo – japonesas, sul coreanas e chinesas têm adentrado este bilionário mercado. O mercado de cosméticos é muito oligopolizado e 7 empresas detém cerca de 180 marcas.

Entrar neste mercado não é tarefa fácil. Mas algumas empresas destes três países asiáticos já conquistaram mercados globais, principalmente as japonesas, Bioré, Kosé, kenzo, Issey Miyaky e outras.

As marcas sul coreanas como Missha, Amoré Pacific, Clio, LG (a mesma de eletrônicos) Blithe, Aromatica, Dr,Dream, Etude House, Skin Food, Holika Holika, The Face Shop, Mizon, TonyMoly; e as chinesas como BioAqua, Foccallure, O.Two.O., Herborist, Chando, Proya, Dabao, Tiger Balm, Skinjoy, Wei Beleza, Ling Skincare, têm buscado participar deste imenso mercado.

Como estas empresas estão entrando em um mercado tão oligopolizado? Com inovação e criação de patentes. Devido a crescentes investimentos em (P&D).

A Coreia é o quinto país que mais investe em (P&D) na indústria – de acordo com o Industrial Research Institute. O país destinou a esta indústria bilhões de dólares, criando um cenário perfeito para que as marcas criem e testem suas inovações, que incluem fórmulas, ingredientes, processos e embalagens.

Esta estratégia também foi desenvolvida para que a Coreia do Sul se torne uma potência mundial na indústria de biosaúde e cosmética é uma das áreas em que as pesquisas ganharão mais investimentos nos próximos anos.

No plano, o Ministério da Saúde e Bem Estar do governo sul coreano vai apoiar a expansão de investimento em (P&D) para produtos anti-envelhecimento e outros cosméticos.

Até 2020, o governo coreano espera que as duas principais empresas de beleza do país entrem no top 10 das marcas globais em termos de receita.

CEO/Economista da Fator Administração de Recursos FAR
Graduado em Economia pela FEA/USP. Mestre e Doutor em Economia pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. Foi professor visitante nas Universidades de Cambridge UK em 2004 e Columbia NY em 2005. É professor de economia na FGV-SP desde 2002. CEO/Economista da Fator Administração de Recursos FAR.
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Graduado em Economia pela FEA/USP. Mestre e Doutor em Economia pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. Foi professor visitante nas Universidades de Cambridge UK em 2004 e Columbia NY em 2005. É professor de economia na FGV-SP desde 2002. CEO/Economista da Fator Administração de Recursos FAR.
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