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O que aconteceu com o Dogecoin (DOGE)? Maior memecoin do mundo cai mais de 30% no ano mesmo com apetite do investidor

05 set 2025, 11:41 - atualizado em 05 set 2025, 11:41
Bonk Dogecoin DOGE Solana memecoin
(Imagem: Unsplash)

O Dogecoin (DOGE), maior memecoin do mundo, vive momentos difíceis. Enquanto o bitcoin (BTC) renova as máximas históricas e puxa para cima outros tokens, as criptomoedas meme já tiveram momentos melhores. 

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No começo de 2025, as memecoins ganharam protagonismo, em especial com a popularização da Pump.fun na blockchain da Solana (SOL). O movimento, inclusive, estimulou uma rápida “primavera” nos preços das altcoins.

Contudo, a maior memecoin do mundo, com mais de US$ 33 milhões em valor de mercado segundo o Coin Market Cap, acumula uma queda de mais de 30% desde o começo de 2025. 

Afinal, o que aconteceu com a popularidade do Dogecoin?

Um raio-X no Dogecoin (DOGE)

Para André Franco, CEO da Boost Research, as memecoins sofreram ao longo do ano, em especial aquelas que não tem nenhum fundamento. Para ele, essa classe de criptomoedas tende a cair mais na medida em que os investidores buscam por fundamentos mais sólidos nesse mercado. 

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“Quando falamos de uma memecoin, estamos falando justamente do puro suco do ‘não-fundamento’. Por isso, é natural que ativos desse tipo percam espaço em comparação com o bitcoin, especialmente em momentos em que os investidores buscam fundamentos e bases mais sólidas”. 

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E as projeções para o futuro?

Quem concorda com Franco é Paulo Aragão, economista com especialização em inovação no MIT, a queda de aproximadamente 30% é “algo extremamente natural”, visto a ausência de fundamentos de longo prazo nesta criptomoeda.

“Apesar disso, ainda há a chance de termos um ETF de Dogecoin spot aprovado nos Estados Unidos, o que pode gerar um fluxo de capital para o projeto. Mas a gente ainda percebe que o preço de DOGE ainda está muito relacionado à hypes temporários nas redes sociais”, comenta. 

Por fim, vale lembrar que o mercado de criptomoedas é altamente volátil e o de memecoins é ainda mais. Por isso, é preciso manter uma parcela responsável dos seus investimentos em ativos digitais. 

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É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.