Mercados

O que esperar do Ibovespa (IBOV) pós-Copom? Índice futuro afunda; dólar retoma R$ 4,90

21 set 2023, 9:13 - atualizado em 21 set 2023, 9:56
Ibovespa
Ibovespa futuro abre em queda, enquanto dólar avança nesta manhã (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Ibovespa futuro abriu o pregão desta quinta-feira (21) em queda de 0,80%, a 118.590 pontos. Por volta das 9h07, o índice aprofundou baixa e recuava 1,14%, a 118.266 pontos.

Enquanto isso, o dólar avançava 0,35%, cotado a R$ 4,8971, por volta das 9h. A moeda norte-americana retomou o patamar dos R$ 4,90 e avançava 0,70%, a R$ 4,9140, por volta das 9h20.

Na véspera, em meio ao mau-humor dos mercados pós-Fed e na expectativa para o Copom, o Ibovespa (IBOV) conseguiu encerrar o pregão com valorização de 0,72%, a 118.695,32 pontos.

Hoje, os mercados devem repercutir as decisões da Super Quarta, em que o Federal Reserve e o Comitê de Política Monetária (Copom) adotaram um tom mais hawkish (agressivo), apesar dos juros em linha com expectativa do mercado.

O Copom reduziu a Selic em 0,50 ponto percentual (p.p.). Com isso, a taxa básica de juros deixou o patamar de 13,25% para 12,75% ao ano.

Mercados lá fora

Do lado internacional, analistas da XP Investimentos pontuam que, apesar de ter ocorrido manutenção da taxa básica de juros (no patamar de 5,25%-5,50%) no país, a comunicação do Fed foi entendida como hawkish, ou seja, mais dura, após sinalização de alta adicional até o fim do ano.

Wall Street opera em baixa nesta manhã. Em Nova York, às 9h, os futuros de S&P 500Dow Jones Nasdaq recuavam 0,74%, 0,50% e 1,01%, respectivamente.

Hoje, sai ainda a decisão do BC da Inglaterra (BoE), que deve elevar mais uma vez a sua taxa de juros a despeito do movimento de moderação da alta dos preços verificada no país, na avaliação da Guide Investimentos.

Além disso, nos Estados Unidos saem os dados de novos pedidos de auxílio-desemprego, vendas de moradias usadas em agosto e o índice de indicadores antecedentes.

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.
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