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O que esperar dos primeiros testes com Real Digital, segundo Banco Central

27 set 2022, 14:19 - atualizado em 27 set 2022, 14:35
Real digital
Os primeiros testes com o real digital deverão continuar até janeiro de 2023. (Imagem: Pixabay/Lucas Miranda)

Moedas digitais emitidas por bancos centrais (CBDCs, na sigla em inglês) correspondem a uma versão digital de moedas nacionais. No caso brasileiro, a CBDC é o real digital – que ainda está em desenvolvimento pelo Banco Central.

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A iniciativa para o desenvolvimento do real digital foi reunida pelo BC em uma edição especial do Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas – chamada LIFT Challenge.

Dentre as 47 propostas apresentadas, foram selecionadas nove, elaboradas por: Aave, Banco Santander do Brasil, Febraban, Giesecke + Devrient, Itaú Unibanco, Mercado Bitcoin, Tecban, Vert e Visa do Brasil.

Uma apresentação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, feita em agosto foi a primeira a constar que a previsão para o início dos primeiros testes com o real digital seria em setembro.

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Pontapé do real digital

Em nota ao Crypto Times, o Banco Central brasileiro detalhou as primeiras etapas dos testes com real digital.

Segundo a autoridade monetária, os participantes selecionados no LIFT Challenge usarão uma infraestrutura própria para a condução dos testes com a CBDC brasileira.

Porém, os selecionados não comandarão sozinhos os testes. Os organizadores da edição especial do Laboratório – BC e a Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central (Fenasbac) – irão gerenciar um espaço virtual para interação com cada participante.

Além disso, serão conduzidas reuniões quinzenais para verificar o andamento dos projetos.

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O que esperar neste início

De acordo com o Banco Central, a interação na fase atual é completamente virtual, e as transações feitas nos testes serão somente simulações.

O BC espera esclarecer algumas questões nesta primeira fase, principalmente as perguntas sobre as “especificações tecnológicas da plataforma que servirá de suporte para as fases seguintes da iniciativa”, afirmou a instituição.

A fase de testes com o real digital teve início neste mês e continuará até janeiro de 2023. No segundo trimestre do próximo ano, deverá ter início a fase de pilotos com a CBDC brasileira, que seguirá até o segundo semestre de 2024.

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À frente de outros BCs

Embora o dólar esteja forte em relação à moeda brasileira – ultrapassando R$ 5,30 nesta semana – o cenário em relação ao desenvolvimento de CBDCs é diferente.

O Banco Central brasileiro encontra-se em estágio avançado em relação às economias do eixo América do Norte-Europa, estando à frente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e do Banco Central Europeu (BCE).

No caso americano, o país ainda está na etapa de pesquisa sobre o dólar digital, enquanto o BCE encontra-se na fase de desenvolvimento inicial do euro digital, segundo dados do site Atlantic Council.

Apesar disso, Fabio Panetta, membro do conselho do BCE, sugeriu que o BC da zona do euro não será um dos líderes no setor das CBDCs. Em vez disso, o BCE irá monitorar a amplitude da adoção de stablecoins e CBDCs.

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O avanço do desenvolvimento do real digital encontra-se em maior sintonia ao de outras economias emergentes, como a China, com o yuan digital (e-CNY).

O país asiático foi destaque nos noticiários em 2021, com testes-piloto da CBDC chinesa, e revelou na semana passada uma expansão dos testes com e-CNY para quatro novas províncias: Jiangsu, Hebei, Sichuan e Guangdong – a mais populosa do país.

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Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
vitoria.martini@moneytimes.com.br
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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