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O que está mexendo com os mercados? Veja as principais notícias desta tarde

20 jan 2021, 13:06 - atualizado em 20 jan 2021, 13:06
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Veja as principais notícias do dia (Imagem: REUTERS/ Paulo Whitaker)

1. Wall Street: Nasdaq atinge máxima recorde na abertura com Netflix e de olho em posse de Biden 

As ações abriram perto de máximas recordes nos Estados Unidos nesta quarta-feira antes da posse de Joe Biden como presidente, enquanto a Netflix saltava depois de dizer que não precisará mais tomar emprestado bilhões de dólares para financiar seus shows e filmes.

Por volta das 13h, o Nasdaq Composite subia 1,94%, para uma máxima recorde de 13.342,548 pontos.

O Dow Jones Industrial Average ganhava 0,28%, enquanto o S&P 500 tinha alta de 0,46%.

2. Biden assume Presidência dos EUA em meio a profundas divisões e pandemia devastadora 

O democrata Joe Biden fará o juramento como 46º presidente dos Estados Unidos nesta quarta-feira, assumindo o comando de um país assolado por profundas divisões políticas e atingido por uma devastadora pandemia de coronavírus.

Biden, de 78 anos, se tornará o presidente dos EUA mais velho da história em uma cerimônia em Washington que foi em grande parte despojada de sua pompa e circunstância habituais devido ao coronavírus e a preocupações com a segurança após o ataque de 6 de janeiro ao Capitólio dos EUA por apoiadores do presidente Donald Trump.

Com apenas um pequeno número de participantes presentes, o democrata fará o juramento de posse perante o presidente da Suprema Corte dos EUA, John Roberts, pouco depois do meio-dia (14h em Brasília), colocando a mão em uma Bíblia que está na família Biden há mais de um século.

Sua companheira de chapa, Kamala Harris, filha de imigrantes da Jamaica e da Índia, se tornará a primeira pessoa negra, primeira mulher e primeira asiática-americana a servir como vice-presidente depois de prestar juramento com a juíza da Suprema Corte Sonia Sotomayor, a primeira latina do tribunal.

A cerimônia acontecerá em frente a um Capitólio com a segurança reforçada, depois que uma multidão de partidários de Trump invadiu o prédio duas semanas atrás, enfurecidos e motivados pelas falsas alegações de que a eleição de novembro foi roubada.

A violência levou a Câmara dos Deputados, controlada pelos democratas, a aprovar a abertura de um processo de impeachment contra Trump pela segunda vez, algo sem precedentes, na semana passada.

Milhares de soldados da Guarda Nacional foram convocados à cidade após o cerco, que deixou cinco pessoas mortas e obrigou os parlamentares a se esconderem por um breve período.

Em vez de uma multidão de apoiadores, o National Mall será coberto por quase 200.000 bandeiras e 56 pilares de luz destinados a representar pessoas dos Estados e territórios dos EUA.

3. Embaixador da China negou entrave político para liberação de vacinas, diz Maia

O presidente da Câmara dos DeputadosRodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira que o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, negou qualquer entrave político para a importação de insumos para vacinas contra a Covid-19 a serem produzidas no Brasil e disse trabalhar junto ao governo chinês para acelerar o processo.

Maia, que se reuniu na manhã desta quarta com o embaixador, afirmou em entrevista à GloboNews que há aspectos técnicos a serem superados para a liberação dos insumos. Segundo ele, Wanming disse trabalhar para superar “rapidamente” os “trâmites técnicos”.

“Ele (Wanming) abriu a conversa já relatando que de forma nenhuma haveria obstáculos políticos para a exportação dos insumos da China”, relatou o presidente da Câmara.

“Ele disse que trabalha junto ao governo chinês para que a gente possa acelerar a exportação, no nosso caso, a importação, desses insumos para que possamos restabelecer logo a produção. Então entendi a reunião como muito positiva”, afirmou Maia, acrescentando que o embaixador demonstrou “boa vontade”.

Maia garantiu ter ficado claro na conversa desta quarta que não há impedimentos políticos por conta das reiteradas declarações negativas a respeito da China por parte do presidente Jair Bolsonaro e de auxiliares e familiares dele. A exportação dos insumos esbarra, segundo ele, em aspectos formais.

4. Sob críticas, Bolsonaro invoca lealdade das Forças Armadas em discurso na Aeronáutica

O presidente Jair Bolsonaro voltou a afirmar nessa quarta-feira que as Forças Armadas são a base do seu governo e que o país agora tem um presidente que respeita os militares.

“Hoje temos um governo que pensa no seu Brasil como um só, e a grande base nossa para cumprir essa missão são a nossa Marinha, o nosso Exército e a nossa Aeronáutica”, disse Bolsonaro durante cerimônia que comemorou os 80 anos do Comando da Aeronáutica.

Mais uma vez, em meio a críticas sobre a ação do seu governo, o presidente repete a ideia de que as Forças Armadas estão a seu lado.

Apesar de insatisfações internas com a participação de militares no governo, as Forças Armadas mantém um número considerável de oficiais graduados nos primeiros escalões — inclusive o criticado ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que é general da ativa.

Na última segunda-feira, em conversa com apoiadores, Bolsonaro voltou a dizer que estava nas mãos das Forças Armadas a decisão se o país vivia em uma democracia ou em uma ditadura, o que levou a críticas duras de parlamentares e outros políticos.

Em conversa com apoiadores, Bolsonaro afirmou que as Forças Armadas foram sucateadas nos últimos 20 anos porque os militares são “o último obstáculo para o socialismo”. Apesar da declaração de Bolsonaro, muitos dos novos equipamentos e armamentos que começam a chegar ao país, como o novo caça da FAB, tiveram suas compras e contratos de desenvolvimento iniciados nos governos petistas.

“Quem decide se um povo vai viver na democracia ou na ditadura são as suas Forças Armadas. Não tem ditadura onde as Forças Armadas não apoiam”, afirmou.

5. Em qual empresa de varejo apostar em 2021? Confira levantamento com 22 ações

Após um desempenho robusto do setor de varejo em 2020, que cresceu 31% aos trancos de intensa volatilidade, o BTG Pactual (BPAC11) espera neste ano um cenário cautelosamente positivo.

2021 tende a ser um período de recuperação para as empresas varejistas afetadas pela pandemia (umas mais que as outras a depender do segmento).

A segunda onda de contaminação da Covid-19 paralisou — e em alguns casos até reverteu — a escalada de recuperação varejista, mais forte nos nichos de aparelhos, vestuário e restaurantes. Portanto, selecionar as melhores ações para investir tornou-se mais fundamental ainda.

“Como nos trimestres anteriores, o e-commerce continua em foco, beneficiando-se das mudanças de paradigmas aceleradas pela pandemia, contudo tende a desacelerar à medida que se distancia de seu pico no meio do ano passado”, comentam os analistas Luiz Guanais e Gabriel Savi, que assinam o relatório do BTG.

“Na comparação anual, esperamos alta de 116% para a Magazine (MGLU3); de 104% para a Via Varejo (VVAR3); e de 51% para B2W (BTOW3)”, completam os analistas.

Do lado negativo, a dupla aponta que o mês de dezembro foi muito duro com ao menos quatro companhias, que viram seu tráfico de vendas despencarem por conta da 2° onda de Covid.

Na comparação anual, o desempenho da C&A (CEAB3) encolheu 1%; no caso da Marisa (AMAR3) a baixa foi de 5%; a Centauro (CNTO3) ficou com-2%; e a Hering (HGTX3) apenas cresceu 1%, segundo os cálculos de Guainais e Savi.

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