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O que está mexendo com os mercados? Veja as principais notícias desta tarde

03 mar 2021, 12:55 - atualizado em 03 mar 2021, 12:55
Mercados, Europa
Veja os destaques desta quarta-feira (Imagem: REUTERS/Simon Dawson)

1. Ibovespa recua com receios sobre cenário doméstico

Ibovespa recuava nesta quarta-feira, após duas altas seguidas, diante do ambiente ainda volátil em razão das últimas decisões de Brasília relacionadas a questões fiscais e Petrobras, com a temporada de balanços também ocupando as atenções.

Às 13h, o Ibovespa caía 2,09%, a 109.221,94 pontos. O volume financeiro era de 5,4 bilhões de reais.

Analistas da corretora Planner afirmaram que o mercado segue cauteloso em relação à pauta da PEC emergencial e decisões que precisam avançar no curto prazo para melhorar a expectativa em relação à economia, conforme relatório a clientes mais cedo.

A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia afirmou pela manhã que incertezas econômicas continuam elevadas e estimou que o primeiro trimestre será desafiador para o Brasil.

Ao mesmo tempo, avaliou que a política monetária estimulativa, a expansão da vacinação, a consolidação fiscal e a continuidade das reformas vão permitir o aumento da confiança e maior vigor econômico ao longo de 2021.

O comentário veio após números do IBGE mostrarem que o PIB do país caiu 4,1% no ano passado –maior tombo da série que começa em 1996.

Em relação à PEC Emergencial, a expectativa é de que o novo texto seja votado no Senado nesta quarta-feira, e siga direto para a Câmara dos Deputados, sem passar por comissões, conforme prometido pelo presidente da Câmara.

O mercado também lida com expectativa de que o governo de São Paulo coloque todo o Estado na chamada “fase vermelha”, a mais restritiva do plano de quarentena contra Covid-19.

A agenda de balanços no Brasil traz nesta quarta-feira, após o fechamento, os números de Magazine Luiza, Cia Hering e Taesa.

B3 também divulgou novos horários de negociação a partir de 15 de março, em razão do começo do horário de verão nos Estados Unidos. No mercado à vista de ações, o fechamento será adiantado em 1h, para 17h.

2. Economia do Brasil tem em 2020 maior contração desde 1996 sob impacto do coronavírus

economia brasileira registrou em 2020 a maior contração em 24 anos sob o impacto das medidas de contenção ao coronavírus, terminando o ano com perda de força e diante de um pano de fundo de incertezas.

Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil despencou 4,1% em 2020, depois de crescimento de 1,4% em 2019, na maior queda desde o início da série histórica do IBGE iniciada em 1996.

O resultado informado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira interrompe três anos de crescimento, quando o PIB acumulou alta de 4,6%. Mas foi melhor que a projeção oficial do Ministério da Economia, de uma queda de 4,5% em 2020.

De acordo com o IBGE, antes de 1996 a metodologia para cálculo do PIB era outra, e se considerados esses resultados, a contração de 2020 seria a terceira pior desde 1962, atrás de 1990 e 1981.

Entretanto, o ritmo de recuperação da economia diante da pandemia mostrou perda de força no final do ano passado. No quarto trimestre, o PIB apresentou expansão de 3,2% sobre os três meses anteriores.

3. Setor privado dos EUA cria menos empregos do que o esperado em fevereiro

A atividade do setor de serviços dos Estados Unidos desacelerou inesperadamente em fevereiro, em meio a tempestades de inverno, enquanto uma medida dos preços pagos pelas empresas por insumos saltou para o nível mais alto em quase 12 anos e meio, reforçando expectativas de inflação mais alta no curto prazo.

O Instituto de Gestão do Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) informou nesta quarta-feira que seu índice de atividade fora do setor manufatureiro caiu para 55,3 no mês passado, de 58,7 em janeiro, que foi a leitura mais alta desde fevereiro de 2019.

Uma leitura acima de 50 indica crescimento no setor de serviços, que responde por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA.

Economistas ouvidos pela Reuters previam o índice ficaria estável em fevereiro.

Severas tempestades de inverno atingiram o Texas e partes da populosa região sul em meados de fevereiro, deixando milhões de pessoas sem água e energia.

4. Incertezas econômicas seguem elevadas e país terá 1º tri desafiador, diz Ministério da Economia

As incertezas econômicas continuam elevadas e o primeiro trimestre será desafiador para o Brasil, mas a política monetária estimulativa, a expansão da vacinação, a consolidação fiscal e a continuidade das reformas vão permitir o aumento da confiança e maior vigor econômico ao longo de 2021, avaliou a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia nesta quarta-feira.

Em nota divulgada após números do IBGE mostrarem que o PIB do país caiu 4,1% no ano passado –maior tombo da série que começa em 1996–, a SPE, responsável pelas projeções macroeconômicas no ministério, ressaltou que o desempenho superou estimativas feitas ao longo de 2020.

“Embora tenha ocorrido forte recuo da economia no primeiro semestre de 2020, especialmente no segundo trimestre, a atividade econômica voltou a apresentar um ritmo de recuperação consistente ao longo do segundo semestre de 2020″, destacou o texto, acrescentando que o desempenho se deu pela melhora da indústria e comércio, que retomaram patamares pré-pandemia.

“O setor de serviços, que foi o mais afetado pela pandemia e pelo distanciamento social, já está próximo do nível anterior à pandemia e, com a continuidade da vacinação, será a força motriz da atividade neste ano”, disse a SPE.

A secretaria lembrou que a projeção oficial do Ministério da Economia para 2021 é de crescimento de 3,2% do PIB.

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